
A pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (17/6), revela que o eleitorado masculino está mais descontente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que as mulheres. Entre os 2.002 entrevistados, 56% dos homens desaprovam o petista contra 50% das mulheres.
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Já 42% das mulheres entrevistadas aprovam a nova gestão de Lula no Planalto, contra 39% dos homens.
No geral, a avaliação negativa do governo caiu de 44% em fevereiro para 40,4% em junho, segundo a pesquisa. No mesmo período, a avaliação positiva oscilou de 28,7% para 28,6%. A parcela dos que consideram a gestão regular saiu de 26,3% para 29,6%.
Todas as oscilações ocorreram dentro da margem de erro do levantamento, de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa envolveu 2.002 entrevistas presenciais e a domicílio entre 11 e 15 de junho. O nível de confiança é de 95% — isso significa que o cenário se repetirá, dentro da margem de erro, em 95 a cada 100 pesquisas realizadas.
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A avaliação positiva inclui duas categorias: ótimo (8,3%) e bom (20,3%). A negativa engloba ruim (10,3%) e péssimo (30,1%). Na edição deste mês, 1,4% dos entrevistados não souberam informar sua opinião, ou não responderam.
Considerando as regiões do país, a avaliação positiva do governo é maior no Nordeste (41%), e menor no Sudeste (23%). As duas regiões também concentram a menor e a maior parcela de pessoas que têm opinião negativa sobre o governo, de 26% e 47%, respectivamente. A avaliação positiva somou 28% no Norte/Centro-Oeste, e 24% no Sul. Nessas regiões, a opinião negativa foi de 44% e 41%, nesta ordem.
A opinião favorável ao governo é maior entre pessoas que concluíram até o ensino fundamental (43%) do que entre quem concluiu o ensino médio (22%) e o superior (20%). A avaliação negativa entre esses estratos é de 33%, 44% e 53%, respectivamente.
Da mesma forma, a parcela da população que ganha menos de dois salários mínimos e avalia o governo positivamente é de 35%, contra 23% dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos, e dos que ganham mais de cinco salários mínimos. Nesses grupos, a avaliação negativa é de 33%, 44% e 53%, nesta ordem.
Entre os católicos, 33% avaliam o governo positivamente, e 36%, negativamente. Entre evangélicos, as taxas são, respectivamente, de 18% e 53%.
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