
Além de o Mercosul formalizar a presidência rotativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por seis meses, a cúpula do bloco, marcada para quinta-feira (3/7), em Buenos Aires, na Argentina, pode oficializar o acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), grupo formado por países como Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
No perfil no X, o vice-presidente da Confederação Suíça, Guy Parmelin, publicou que está na Argentina para tratar sobre o acordo entre o Efta e o Mercosul. "Novas conversas sobre os acordos #EFTA - #Mercosur - agora em Buenos Aires com o Ministro das Relações Exteriores da Argentina, Gerardo Werthein", escreveu Parmelin.
Emperrado há 6 anos
O acordo entre Efta e Mercosul havia sido assinado em 2019. A medida foi celebrada pelo então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Paralela à negociação entre Mercosul e Efta, o bloco dos países nórdicos esperava a formalização do acordo entre países do Mercado Comum do Sul e a União Europeia. No entanto, o impasse de mais de duas décadas para firmar esse trato fez com que o Efta não esperasse mais a conclusão das conversas da UE.
Com o acordo, o Brasil teria a eliminação imediata, pelos países da Efta, das tarifas aplicadas à importação de 100% do universo industrial. O tratado também prevê acesso preferencial para os principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil, com a concessão de acesso livre de tarifas, ou por meio de quotas e outros tipos de concessões parciais.
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