
Os vereadores Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro (PL-SC) se reuniram em uma vigília com apoiadores do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, na noite de segunda-feira (1º/9). Nesta terça-feira (2/9), Bolsonaro e mais sete réus começam a ser julgados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
Jair Renan afirmou que chegou em Brasília na segunda para estar ao lado do pai "em mais uma etapa desta ilegal e implacável perseguição política". "Dar-lhe um abraço a cada dia acordado neste momento é o mínimo que um filho que ama o pai poderia fazer. Quero agradecer de coração a cada brasileiro de bem que tem se colocado em oração. É essa corrente de fé e patriotismo que tem nos dado forças para seguir em frente. A 'justiça' dos homens jamais apaga um sentimento e uma identidade. A nação inteira sangra frente tanta covardia com tantos brasileiros, jamais vistos antes na história do país", disse o vereador.
O também vereador Carlos agradeceu o carinho dos apoiadores. "Um grupo de fé e oração: o mínimo que posso fazer é parar para agradecer e dar um abraço em cada um. Muito obrigado pela consideração. A vida é assim, a pessoa que não tem espírito é pobre e Deus fará justiça", ressaltou.
Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compartilhou a seguinte mensagem: "Tentaram te derrubar mil vezes, mas a cada queda você voltava mais forte!Não importa o tamanha do inimigo ou quanto ele jogue sujo, você lutou por nós e o povo brasileiro luta por você agora".
Julgamento de Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus por tentativa de golpe de Estado começam a ser julgados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (2/9), às 9h. A sessão será transmitida ao vivo no canal do Youtube do STF.
A Corte reservou, ao todo, oito sessões, considerando os turnos da manhã e da tarde. As sessões serão realizadas nos seguintes dias:
- 2/9 – 9h-19h
- 3/9 – 9h-12h
- 9/9 – 9h-19h
- 10/9 – 9h-12h
- 12/9 – 9h-19h
Além de Bolsonaro, o chamado Núcleo 1 é composto por membros do governo do ex-presidente e militares, sendo:
- Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência)
- Almir Garnier Santos (almirante e ex-comandante da Marinha)
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
- Augusto Heleno (general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
- Mauro Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro)
- Paulo Sérgio Nogueira (general e ex-ministro da Defesa)
- Walter Braga Netto (general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa)
O grupo responde por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e privacidade de patrimônio tombado.
O caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem é uma exceção, pois como é deputado federal, ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes: golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
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