
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado a 16 anos e um mês de prisão por participar da trama golpista, defendeu nesta terça-feira (16/9) a aprovação de uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, no modelo discutido pela Câmara. Ele criticou a articulação paralela no Senado, que pode resultar em um texto menos abrangente.
“Estão para pautar a anistia. Uma na Câmara e outra no Senado? Onde estão os textos? (...) Anistia tem que ser ampla, geral e irrestrita. Texto diferente estará apenas convalidando a perseguição e não cumprirá efetiva justiça”, afirmou o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em seu perfil no X.
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“Não podemos aceitar anistia fake, cheia de condições e pessoalidades, aceitando os abusos cometidos. Parecem estar correndo com a estratégia fake, para dizerem que cumpriram, exatamente no momento de notícias de recrudescimento da (Lei) Magnitsky”, disse Ramagem.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse a líderes partidários em reunião nesta terça-feira que vai pautar a urgência do texto da anistia. A expectativa é que a urgência seja votada na quarta-feira (17) e há possibilidade de que o mérito do projeto, que ainda não veio a público, seja votado ainda nesta semana.
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Nas redes sociais, nomes do bolsonarismo no Congresso comemoraram, mas intensificaram a pressão por um texto que livre também o ex-presidente Jair Bolsonaro da condenação pelo Supremo Tribunal Federal.
“Não existe anistia meia bomba! Só aceitaremos anistia ampla, geral, irrestrita e imediata!”, disse o senador Flávio Bolsonaro em publicação nesta terça.
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