BRASIL-EUA

Eduardo Bolsonaro fala sobre sanção a esposa de Moraes

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro citou "perseguição" e disse que só a anistia pode "reduzir essa temperatura"

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro -  (crédito: Reprodução/Youtube)
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro - (crédito: Reprodução/Youtube)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou sobre a sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Somente parando a perseguição, cujo o único remédio possível é uma anistia dos fatos começando em 2019, para que não haja a possibilidade de desengavetar qualquer desculpa para perseguir opositor político, é que a gente vai conseguir reduzir essa temperatura", disse Eduardo em vídeo publicado nas redes sociais.

Veja o vídeo:

A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac), do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, com base na Lei Global Magnitsky, instrumento usado para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos e corrupção.

Com a medida, todos os eventuais bens de Viviane nos Estados Unidos ficam bloqueados, assim como qualquer empresa a ela vinculada. Além disso, tanto ela quanto o ministro do STF — já incluído na lista de sanções em julho — estão proibidos de realizar transações financeiras com cidadãos e companhias norte-americanas, incluindo operações simples como o uso de cartões de crédito emitidos nos EUA.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro. Ele atua ao lado do influenciador Paulo Figueiredo, que também mora nos EUA, para pressionar as autoridades norte-americanas a impor sanções contra representantes brasileiros.

Além da sanção anunciada nesta segunda, os Estados Unidos revogaram o visto de entrada do advogado-geral da União, Jorge Messias. Ele se manifestou sobre a decisão. "As mais recentes medidas aplicadas pelo governo dos EUA contra autoridades brasileiras e familiares, agrava um desarrazoado conjunto de ações unilaterais, totalmente incompatíveis com a pacífica e harmoniosa condução de relações diplomáticas e econômicas edificadas ao longo de 200 anos entre os dois países", disse Jorge Messias.

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postado em 22/09/2025 14:46 / atualizado em 22/09/2025 14:49
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