
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou nesta terça-feira (11/11) que permanecem nulas as diligências solicitadas pelas defesas dos réus do chamado núcleo 3, que responde por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O relator rejeitou os argumentos de que teria havido cerceamento de defesa ou restrição ao direito ao contraditório durante a tramitação do processo.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Moraes também manteve sua decisão de não se afastar do julgamento, como pediram os advogados dos acusados. As defesas alegaram suspeição, afirmando que o ministro seria diretamente citado em alguns trechos das investigações. O relator, no entanto, considerou o pedido infundado e destacou que todos os atos processuais seguiram os princípios constitucionais da ampla defesa.
Durante a sessão, Moraes apresentou um resumo das medidas adotadas ao longo da investigação, explicando quais solicitações das defesas foram aceitas e quais foram negadas. O ministro afirmou ainda ter determinado à Polícia Federal o fornecimento integral de todas as provas às partes envolvidas, negando que o tempo concedido para análise do material tenha sido insuficiente.
Com a leitura do relatório, teve início a fase de sustentações orais. O primeiro a se manifestar foi o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que defende a condenação de nove dos 10 réus. Em seguida, os advogados de defesa apresentam suas teses em busca da absolvição ou da redução das penas.
Saiba Mais

Política
Política
Política