Escândalo do INSS

Gaspar celebra prisão de Stefanutto: "Início do fim do ciclo da impunidade"

Relator da CPMI do INSS afirma que nova fase da Operação Sem Desconto comprova a eficácia das ações do colegiado e marca um avanço no combate às fraudes na Previdência

"Estamos aqui em nome do povo brasileiro, dos aposentados e pensionistas que não aguentam mais tanta safadeza", diz relator - (crédito: Saulo Cruz/Agência Senado)

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS, Alfredo Gaspar (União-AL), comemorou as prisões realizadas nesta quinta-feira (13/11) pela Polícia Federal, durante a nova fase da Operação Sem Desconto. A investigação do esquema bilionário de descontos indevidos em aposentadorias e pensões levou à detenção de seis pessoas, entre elas o ex-presidente do instituto Alessandro Stefanutto.

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Gaspar afirmou que a ação representa o início do fim da impunidade. Para ele, as medidas da PF são resultado direto das pressões e requerimentos apresentados pela CPMI.

“Hoje é um dia especial em que o  brasileiro lesado, vítima desse roubo bilionário, sente que a Justiça começa a ser feita. Desde o início, apresentei mais de 25 requerimentos de prisão. Alguns dos presos de hoje estão nessa lista. O que vivemos é o início do fim do ciclo da impunidade. Muitos chegaram à CPMI posando de honestos e agora estão atrás das grades”, disse o parlamentar.

Gaspar destacou ainda que a comissão vem insistindo em medidas como bloqueio de bens, responsabilização criminal e rastreamento do dinheiro desviado do INSS. Ele afirmou que os avanços recentes são fruto de uma cooperação firme entre o Congresso, a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Estamos aqui em nome do povo brasileiro, dos aposentados e pensionistas que não aguentam mais tanta safadeza”, frisou.

A Operação Sem Desconto é coordenada pela PF em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e apura fraudes que somam mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.

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postado em 13/11/2025 11:33 / atualizado em 13/11/2025 11:37
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