ELEIÇÕES

PT traça estratégia estadual e aposta em SP, Rio, Minas e Bahia para reeleição de Lula

"Vitória do presidente Lula será construída na montagem dos palanques nos estados", disse o presidente nacional do PT, Edinho Silva, nesta terça-feira (9/12)

Edinho durante café da manhã com jornalistas, em Brasília -  (crédito: Vanilson Oliveira/CB/DA.Press)
Edinho durante café da manhã com jornalistas, em Brasília - (crédito: Vanilson Oliveira/CB/DA.Press)

O presidente nacional do PT, Edinho Silva, afirmou nesta terça-feira (9/12) que a estratégia eleitoral do partido para 2026 terá como eixo central os principais estados do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, considerados determinantes para o resultado nacional.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O CORREIO BRAZILIENSE NOGoogle Discover IconGoogle Discover SIGA O CB NOGoogle Discover IconGoogle Discover

“Eu penso que a vitória do presidente Lula será construída na montagem dos palanques nos estados”, disse Edinho, num café da manhã com jornalistas, em Brasília.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Ele confirmou alguns nomes que disputarão o governo, e sugeriu outros como do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que poderia concorrer ao governo de São Paulo, por exemplo. "Eu já defendi o Haddad. Ele é uma das lideranças que pode ser. Ele tem que querer ser primeiro e estar dentro da construção da nossa tática eleitoral nacional, mas ainda precisamos sentar e conversar com ele para saber o que ele pretende", afirmou.

Edinho citou ainda o vice-presidente Geraldo Alckmin, como um possível nome para governar São Paulo. “O vice-presidente Geraldo Alckmin, na minha avaliação, hoje é uma liderança nacional de primeira grandeza no Brasil. Cumpriu um papel brilhante no projeto de reindustrialização do Brasil. Teve papel fundamental no enfrentamento ao tarifário”, disse, destacando a parceria e lealdade ao governo Lula.

Segundo Edinho, a eventual participação de Alckmin na eleição de 2026 dependerá exclusivamente da decisão do próprio vice-presidente. “Se ele quiser continuar sendo vice-presidente, ele será. Se ele quiser cumprir outra missão nas eleições de 2026, ele também cumprirá. Vai depender muito do que ele quiser”, afirmou.

No Rio de Janeiro, Edinho afirmou que o cenário está definido e que não há espaço para alterações. “O Rio de Janeiro está resolvido. Nosso candidato é o Eduardo Paes. Teve algumas entrevistas mal colocadas, algumas declarações fora de lugar, mas absolutamente nada abala a nossa aliança com o Eduardo Paes”, disse, acrescentando que Benedita da Silva (PT-RJ) será a candidata ao Senado.

Sobre Minas Gerais, Edinho reconheceu que o estado exige maior esforço de articulação política. Ele afirmou que o presidente Lula defendeu o nome do senador Rodrigo Pacheco, mas que essa possibilidade está, por ora, suspensa. “Hoje o Rodrigo está dizendo que não é candidato, que ele quer cuidar da vida profissional dele”, comentou Edinho, afirmando que o espaço para o diálogo está aberto. "Se amanhã ele quiser reatar conosco o diálogo de tática eleitoral em Minas, eu serei o primeiro a ir até ele dizer: vamos conversar".

Por fim , o presidente do PT, falou sobre o imbróglio envolvendo Ciro Gomes (PSDB) e a família Bolsonaro, afirmando não entender porque Ciro escolheu mudar de lado. “Eu sempre tive uma excelente relação com o Ciro. Quem mudou de posição foi o Ciro. Nós estamos exatamente onde nós sempre estivemos”, afirmou. Edinho disse estar disposto a retomar o diálogo, caso o também candidato à Presidência queira. “Se o Ciro um dia quiser reatar o diálogo conosco, eu, pessoalmente, vou estar de portas abertas. Para mim, quem está fora do lugar é o Ciro."

 

  • Google Discover Icon
postado em 09/12/2025 17:10 / atualizado em 09/12/2025 17:10
x