SÃO PAULO

Avião de Alckmin não consegue pousar e arremete para Brasília

Temporal em São Paulo impede pouso da aeronave do presidente em exercício, que cancelou agenda em Campinas; mais de 300 mil seguem sem energia elétrica na Grande São Paulo

O presidente em exercício precisou cancelar a participação em um evento em Campinas após a aeronave não conseguir pousar -  (crédito:  Angelo Miguel/MEC)
O presidente em exercício precisou cancelar a participação em um evento em Campinas após a aeronave não conseguir pousar - (crédito: Angelo Miguel/MEC)

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), precisou cancelar sua participação em um evento em Campinas nesta segunda-feira (22/9) após a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) em que estava não conseguir pousar em São Paulo por conta do mau tempo.

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Segundo a assessoria do vice-presidente, o avião tentou aterrissar por duas vezes no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, por volta das 14h20, mas precisou retornar a Brasília devido à falta de visibilidade. “Nenhuma aeronave conseguiu pousar naquele horário por causa das condições climáticas”, informou a equipe de comunicação de Alckmin em nota ao Correio.

Alckmin participaria da ABRAS’25 — Food Retail FutureFood, evento do setor varejista de alimentos realizado em Campinas.

Temporal em São Paulo

A forte chuva que atingiu a capital paulista na última segunda provocou uma série de estragos. A cidade entrou em estado de atenção, com registros de queda de árvores, destelhamento de casas e até o desabamento parcial do teto de uma estação de metrô.

Em nota, a Defesa Civil do Estado de São Paulo informou ao Correio que vendavais, quedas de árvores, destelhamentos e desabamentos deixaram 24 pessoas feridas, 8 desabrigadas e 33 desalojadas em diferentes regiões do estado. Por isso, foi articulado a criação do Gabinete de Crise das Chuvas, mas segundo o órgão, ele já foi desmobilizado. "Defesa Civil do Estado encerrou o Gabinete de Crise das Chuvas, mas segue em monitoramento e prestando apoio aos municípios afetados", disse em nota. 

Em Rancharia, Ourinhos, Santa Fé do Sul, Presidente Prudente e Presidente Venceslau, os vendavais causaram destelhamentos e quedas de árvores. Em Marabá Paulista, um desabamento provocado pelo vento deixou uma vítima.

Em Peruíbe, houve cinco vítimas em decorrência de quedas de árvores e do colapso de uma estrutura. Porto Feliz registrou o caso mais grave, com dez feridos e oito desabrigados após quedas de árvores e o destelhamento de uma fábrica. Em Osasco, o desabamento de um telhado atingiu três casas, desalojando famílias.

Além de imóveis danificados, o temporal também comprometeu o trânsito, dificultando a circulação de veículos e transporte público.

 

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postado em 23/09/2025 09:12 / atualizado em 23/09/2025 09:23
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