
Nesta segunda-feira (1°/12), a Polícia Civil do Distrito Federal divulgou os resultados da investigação sobre o incêndio na Comunidade Terapêutica Liberte-se, que matou seis pessoas e deixou outras 11 feridas, na noite de 31 de agosto, no Paranoá.
Segundo o delegado da 6° DP, Bruno Cunha, cinco pessoas foram indiciadas pelos crimes de maus tratos, homicídio doloso, cárcere privado e exercício ilegal da medicina. “Dois administradores da clínica que pegou fogo foram indiciados por esses crimes, além dos monitores que estavam no local na hora do ocorrido”, afirmou.
Cunha explicou que a causa do incêndio ainda não foi esclarecida. “A hipótese mais provável é que a origem do fogo seja de um isqueiro que encontramos no local. Não há como determinar quem começou o incêndio, mas essa é a causa mais provável”, ressaltou.
Entre as denúncias contra a clínica, está a sedação de pacientes. “As vítimas dentro da casa que pegou fogo estavam sedadas durante o ocorrido. Os próprios administradores confessaram que algumas pessoas eram sedadas para mantê-las calmas”, afirmou.
Os cinco indiciados são dois administradores do local atingido pelo incêndio, dois monitores e o administrador da outra clínica no Paranoá, que está foragido.
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