
O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo decidiu, nesta terça-feira (26), pelo arquivamento da denúncia por quebra de decoro parlamentar contra o deputado estadual Lucas Bove (PL).
Ele era acusado de agressões físicas e psicológicas pela ex-companheira, a influenciadora Cíntia Chagas, que acumula mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais.
A representação havia sido apresentada pela deputada Mônica Seixas (PSOL), que solicitava a cassação de Bove. No entanto, por 6 votos a 1, o colegiado da Alesp optou por arquivar o processo. A única favorável à cassação foi a deputada Ediane Maria, também do PSOL.
Após a decisão, Cíntia lamentou o desfecho e criticou a postura dos parlamentares. “Trata-se de um desserviço de membros da Alesp. Preocupados apenas com o corporativismo, com a autodefesa, homens públicos mostram indiferença às mulheres", pontuou.
"Não é à toa que eu temia pela minha vida ao lado dele, o qual sempre afirmou que, por ser 'branco, com cara de rico e deputado, era imbatível'. Ele sempre disse que nada aconteceria com ele na Alesp", finalizou.
Denúncia à Polícia
Em depoimento à Polícia Civil, ela relatou que o comportamento controlador de Lucas começou logo no início do relacionamento.
Segundo o relato da famosa, o ciúme excessivo comprometeu sua carreira e gerou uma rotina de monitoramento constante, com exigência de localização, chamadas de vídeo e envio de comprovantes, como notas fiscais e fotos.
Além da suposta violência psicológica, Cíntia também apontou agressões físicas. Um dos episódios mais graves, segundo ela, teria ocorrido quando o deputado lançou uma faca em sua direção. O objeto atingiu o chão antes de encostar em sua perna, mas ainda assim causou uma lesão, conforme seu relato.
Mariana Morais
Mariana Morais
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