
A WePink, marca de cosméticos da qual Virginia Fonseca é sócia, voltou ao centro de uma nova polêmica. Desta vez, uma consumidora relatou ter feito uma compra no site oficial da empresa e, no lugar do produto encomendado, afirma ter recebido um pedaço de rapadura.
O caso viralizou após ser divulgado pelo perfil Gossip da Fama, que também exibiu prints da resposta recebida pela cliente. “Bom dia! Me manda o vídeo e o número do pedido, por favor”, teria dito um dos sócios da empresa.
O episódio reacende o debate sobre a reputação da marca, que nos últimos anos tem acumulado críticas e denúncias relacionadas à má qualidade do atendimento, problemas de entrega e propaganda enganosa.
Segundo o Ministério Público de Goiás, a WePink recebeu 120 mil reclamações em menos de dois anos — um número considerado alarmante.
O promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva declarou que, além das queixas por produtos e serviços, há relatos de censura digital, com reclamações sendo apagadas das redes sociais da empresa. “Entre os principais problemas estão a exclusão sistemática de comentários negativos e postagens que desrespeitam o Código de Defesa do Consumidor”, afirmou.
Reclamações superou grandes bancos e empresas de telefonia
Entre o final de 2024 e o início de 2025, a marca registrou um número de queixas superior ao de grandes empresas como bancos e operadoras de telefonia.
Dados do Reclame Aqui revelam que, nesse período, a WePink acumulou mais de 70 mil reclamações — ocupando a sexta posição no ranking geral, à frente de empresas como Claro, Vivo, Santander, C6 Bank, Inter, Uber, 99 e até mesmo a gigante de moda Shein.
Em 2024, o volume de reclamações chegou a 90.856 apenas no site Reclame Aqui — uma média de 250 queixas por dia. Embora a empresa responda à maioria dos relatos, o índice de solução gira em torno de 70%. Apenas 55,6% dos consumidores afirmaram que voltariam a comprar na loja.

Mariana Morais
Mariana Morais
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Mariana Morais
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