
Na última sexta-feira (11/7), o traper Wiu se apresentou na capital, com um show no Estádio Nacional Mané Garrincha, e teve um público de mais de 2700 pessoas. O show foi o primeiro na capital após o lançamento de seus últimos álbuns, 808 Clube e 808 clube: after. Em entrevista exclusiva ao Correio, o cantor falou sobre os shows em Brasília e também sobre o álbum.
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Integrante da produtora brasileira 30praum, o cantor já esteve em Brasília em outras oportunidades “Eu já estive algumas outras vezes, mas hoje foi o maior público aqui sozinho”, contou. O cantor também conta que o DF é um lugar que visitava desde quando era mais novo: “Eu vinha para aprender e uma galera já abraçava e escutava o meu som, já consumia meu som. Então, eu fico muito feliz de poder retribuir essa alegria também, vir para o DF que foi muito importante para a minha formação como músico".
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Em suas músicas, o rapper traz algo além do convencional de batida e músicas do trap. “Eu sempre dropo um álbum misto com muitas músicas. E no 808 Club eu queria focar especificamente em beats, instrumentais, sonoridades que tivessem grave como foco”, explica. Wiu completa que quis aproveitar isso para as pessoas sentirem o som. “Apesar de ser algo mais grave, eu gosto de explorar todas as frequências quando eu passo a música, às vezes eu canto mais agudo, às vezes canto mais grave. É para a galera que sentia falta também de me ver numa vibe mais introspectiva”, diz.
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“Acho que a música tem que ser mais do que um monte de rima em cima de um monte batida”, garante. Wiu também é produtor musical e tem músicas como 777-666 (com Matuê), VLIFE (com Yunk Vino) e Kenny G (com Matuê). O cantor falou sobre como esse lado colabora na produção de um disco: “Como produtor, eu acho que a música tem que ter uma uma mensagem para passar, que seja importante, que seja fútil, que seja de dançar, de alegria ou para refletir. Eu enxergo que cada coisa tem o seu lugar e seu motivo para estar ali”. O cantor finaliza que essa é uma forma muito divertida de dar voz e vida à mensagem que produz.
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O álbum conta com seis feats — com Yunk Vino, Brandão85, Lil Mosey, Alee, Japa e Mc Rodrigodo CN. “Eu escolhi pessoas que eu admiro muito o trabalho, que é muito consistente e de qualidade”,a visa. O traper também quis dar mais voz a cantores nos quais acredita e que merecem mais espaço. “São pessoas que eu queria escutar mais. Então eu fui juntando ali uma coisa na outra. Tem um público muito fiel, um público que quer menos quantidade, mais qualidade. E também são cantores que eu achei que se encaixariam naquela faixa”.
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Vinicius William Sales de Lima, nascido em Fortaleza em 2002, é rapper, cantor, compositor e produtor musical brasileiro que ficou conhecido pelos singles Felina, Horas Iguais, Coração de Gelo e pelo álbum Manual de como amar errado, lançados em 2022. O cantor faz parte da 30praum, gravadora brasileira criada pelo também traper Matuê, em 2016. Nas plataformas de streaming musical, o cantor conta com mais de 7,9 mi de ouvintes e mais de 1bi de ouvintes em todas as músicas.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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