Já é de conhecimento geral dos internautas que o cantor Amado Batista, 74 anos, nutre uma relação e se casou com uma mulher 50 anos mais nova do que ele. Calita Franciele, de 24 anos, compartilhou um momento romântico ao lado do marido nas redes sociais, enfatizando a importância de escolher bem um homem.
"A importância em saber escolher bem o marido de vocês...dica! Eu sou muito friorenta, e ele nem tanto! Mas ele me cedeu o blazer dele. Tá vendo? Por isso que eu falo, saibam escolher o boy de vocês! Se fosse um boy que não se importa com a namorada, não cederia! Mas o meu gatinho me cedeu", disse a ex-Miss Mato Grosso.
O casal de grande diferença geracional assumiu um relacionamento em dezembro de 2024 e casou-se em março de 2025. "A internet fala demais. Mas tô namorando sério, é verdade. Eu nunca fui namorador, mas precisamos namorar para ser feliz, não é?”, declarou Amado em entrevista ao The Noite.
Red flags e cuidados antes do compromisso
Se para Calita foi tão fácil, para outros, escolher um bom parceiro a longo prazo pode ser uma tarefa difícil. Segundo o psicólogo cognitivo comportamental Artur Gomes, sinais de alerta estão presentes na pessoa desde o começo, mas a mente insiste em gerar desculpas. O especialista ilustra comportamentos de red flag — bandeira vermelha, termo que caracteriza comportamentos perigosos:
- desvalidar um sentimento ou reação
- instabilidade nas decisões
- vitimização constante e irritação quando a parceira conquista algo
Frases típicas:
- Gaslighting e desvalidação: “Você tá exagerando de novo”, “Isso é coisa da sua cabeça”.
- É instável no que promete. Hoje diz “quero casar com você”, amanhã já fala “não sei se é isso que eu quero”.
- Sempre se coloca como vítima: “Tudo dá errado comigo”, “Ninguém me entende”.
- Se irrita quando você conquista algo: “Nossa, mas você vai trabalhar até tão tarde? E eu?”.
“Se a vida dele parece sempre girar em torno de drama, desculpas ou críticas, isso é alerta vermelho”, declara Gomes. “A vitimização parece inofensiva, mas no fim você vira psicóloga do relacionamento, e não parceira.”
O ciúmes, um comportamento humano e comum, também pode ser prejudicial se excessivo. Para o especialista, o ciúmes é preocupante quando vira patrulha e controle, podendo até se disfarçar de proteção, e deve ser conversado de forma madura. “Não é príncipe hoje e fantasma amanhã, e celebra suas conquistas em vez de competir”, afirma.
Não é muito confortável olhar para experiências passadas e refletir sobre o que foi ensinado. Em uma casa onde falas como “homem manda, mulher obedece” são comuns, torna-se natural aceitar uma dinâmica de controle, de acordo com o psicólogo. “Quem teve relacionamentos tóxicos anteriores pode se acostumar com a montanha-russa emocional e confundir isso com paixão intensa”, acrescenta. “Muitas vezes a mulher carrega a crença: “Eu vou ser a pessoa que vai mudar ele”. Isso é uma armadilha clássica.”
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E como avaliar antes de entrar de cabeça? Gomes responde: “Vê como ele trata o garçom, o porteiro, a família. Isso entrega muito. Testa limites: diz “não” e observa. Se ele respeita, ótimo. Se manipula com frases tipo “ah, você não me ama de verdade”, cuidado. Quem quer apressar tudo, já falando em casar na primeira semana, geralmente está mascarando carência ou controle.”
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