Música

Alice Caymmi faz apresentação única na Infinu nesta quinta-feira (9/10)

Como parte da programação do Festival Curicaca, Alice Caymmi apresenta o espetáculo 'Para minha Tia Nana', na Infinu (506 Sul), às 19h

Alice Caymmi se apresenta em Brasília nesta quinta-feira -  (crédito: Divulgação)
Alice Caymmi se apresenta em Brasília nesta quinta-feira - (crédito: Divulgação)

Como parte da programação do Festival Curicaca, Alice Caymmi faz apresentação nesta quinta-feira, às 20h, na Infinu (506 Sul). A entrada é franca. O show Para minha Tia Nana é um tributo a Nana Caymmi, cantora e tia de Alice que faleceu em maio deste ano.

Dinahir Tostes Caymmi, conhecida como Nana Caymmi, nasceu em 1941, filha do casal Dorival Caymmi e Stella Maris. Iniciou a trajetória na música em 1960, com a gravação da música Acalanto, composição do pai. Quatro anos depois, em 1964, participou do LP Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo, que teve participação dos três filhos de Dorival. Na carreira, lançou mais de 30 álbuns.

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Alice Caymmi seguiu os passos da tia: aos 12 anos, estreou como cantora com a gravação da música Seus Olhos, no disco Desejo, lançado por Nana em 2001. Aos 22 anos, lançou o primeiro disco da carreira, em 2014, intitulado Rainha dos raios

Para a apresentação em Brasília, o repertório do show inclui músicas como Resposta ao Tempo, Só Louco, Suave Veneno, Oração ao Tempo e os boleros Sabe de Mim e Se Queres Saber. O pianista Dudu Trentin também participará da apresentação. 

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Alice conta que, no nível pessoal, é um show com grande impacto emocional. “Mexe muito comigo, psicológica e fisicamente. Eu me identifico muito com minha tia e com seu repertório todo e ele me mostra muito a minha própria dor existencial”, diz. Para ela, a tia “deixa um legado eterno como a maior intérprete que o Brasil já teve”. 

Apesar do parentesco, a cantora explica que, artisticamente, a única semelhança com a tia é no timbre da voz e, por isso, pode executar bem o repertório de Nana, apesar de não ter identificação artística com ela. “Fora a voz, me influenciou pouco. Porque me identifico mais emocionalmente do que artisticamente com ela”, conta.

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A cantora considera que o processo para criação do espetáculo Para minha Tia Nana foi “muito simples e orgânico”. “Naturalmente, ao longo dos anos, eu amadureci minha voz e me diferenciei notavelmente da voz dela, apesar de ser muito semelhante no timbre”, diz. Para o show em Brasília, Alice espera passar ao público “muita emoção, muita cura e principalmente memória: a memória do legado da minha tia.”

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Serviço

Para minha Tia Nana

Quinta-feira (9/10), às 20h, na Infinu (506 Sul). Entrada gratuita.


*Estagiária sob supervisão de Severino Francisco

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postado em 09/10/2025 06:00
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