
Entre as décadas de 1960 e 1980, a cidade de Florença viveu um dos períodos mais sombrios de sua história. Uma série de assassinatos brutais chocou a Itália e se tornou um dos maiores mistérios criminais da Europa. É esse caso real que inspira a nova minissérie italiana O Monstro de Florença, lançada nesta quarta-feira (22/10) na Netflix.
Entre 1968 e 1985, um assassino em série conhecido como Il Mostro di Firenze matou pelo menos oito casais de jovens na região da Toscana. As vítimas eram surpreendidas em carros isolados, geralmente durante noites de Lua Nova e finais de semana de verão. O criminoso usava sempre uma pistola Beretta calibre .22 e repetia o mesmo padrão em todos os ataques. Em quatro dos crimes, as mulheres foram mutiladas, o que aumentou ainda mais a brutalidade dos assassinatos.
As investigações se estenderam por anos e resultaram na prisão de quatro homens — Stefano Mele, Pietro Pacciani, Mario Vanni e Giancarlo Lotti — condenados em momentos diferentes. Mesmo assim, as dúvidas nunca foram esclarecidas. O surgimento de novas vítimas e as contradições nas provas levantaram suspeitas de que o verdadeiro assassino jamais foi identificado, e há quem acredite que mais de uma pessoa tenha participado dos crimes.
Com quatro episódios, a minissérie da Netflix combina drama policial e suspense psicológico para mostrar diferentes fases das investigações e o impacto dos assassinatos na imprensa, na polícia e na sociedade italiana. Além de reconstituir os fatos, a produção apresenta novas interpretações sobre quem poderia ter sido o Monstro de Florença e os motivos pelos quais ele nunca foi descoberto.
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