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Elize Matsunaga em Tremembé: fortuna, liberdade e nova vida após o crime

Condenada por matar e esquartejar o marido, Elize Matsunaga volta aos holofotes com a série ‘Tremembé’

Após cumprir dez anos de pena, Elize vive em Franca (SP), sob vigilância judicial, e tenta recomeçar confeccionando roupas para pets -  (crédito: Netflix/Reprodução)
Após cumprir dez anos de pena, Elize vive em Franca (SP), sob vigilância judicial, e tenta recomeçar confeccionando roupas para pets - (crédito: Netflix/Reprodução)

O caso de Elize Matsunaga voltou a ser comentado após a chegada da série Tremembé ao catálogo do Prime Video. A produção mergulha na rotina dos presos do Complexo Penitenciário de Tremembé — instituição que ganhou fama por abrigar criminosos conhecidos. Entre eles, está Elize, condenada a 19 anos e 11 meses por matar e esquartejar o marido, o executivo Marcos Kitano Matsunaga.

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A trama é inspirada em duas publicações do jornalista Ulisses Campbell — Suzane: Assassina e Manipuladora (2020) e Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido (2021). Quando o documentário Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime foi lançado pela Netflix, em 2021, o autor trouxe à tona bastidores do processo, inclusive o acordo financeiro que garantiu a mulher parte dos bens do casal.

De acordo com Campbell, Elize não deixou o casamento sem recursos. Ele revelou, em entrevista ao portal Uol, que a condenada recebeu R$ 900 mil em bens — quantia que não veio de herança, mas de propriedades adquiridas em conjunto durante o matrimônio, sob o regime de comunhão parcial de bens.

A filha de Elize e Marcos, hoje com 15 anos, ficou com a maior parte da herança. Campbell relatou que a menina descobriu o crime quando tinha apenas sete anos, ao ouvir a história de um colega na escola. Desde então, faz terapia e foi informada sobre todos os detalhes do assassinato. Os avós da menina movem um processo judicial para retirar o nome de Elize da certidão de nascimento da filha, que poderá decidir reencontrar a mãe quando completar 18  anos.

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Depois de dez anos presa, Elize progrediu para o regime aberto em 2022 e deixou o presídio feminino de Tremembé. Desde então, mora em Franca (SP), onde precisa manter residência fixa, trabalhar e pedir autorização judicial para sair da cidade.

Nos primeiros meses fora da prisão, tentou trabalhar como motorista de aplicativo, mas desistiu após sofrer ataques e críticas públicas. Atualmente, sobrevive de forma discreta, confeccionando roupas e acessórios para pets.

 

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postado em 03/11/2025 18:55 / atualizado em 07/11/2025 18:02
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