
Se você tivesse que escolher entre ouvir música ao vivo ou fazer sexo, o que escolheria? A resposta pode surpreender. Uma pesquisa global da Live Nation, gigante do entretenimento responsável por alguns dos maiores festivais e turnês do mundo, revelou que 70% das pessoas preferem ir a um show de seu artista favorito do que ter relações sexuais.
O estudo, batizado de Living for Live, ouviu 40 mil pessoas em 15 países, incluindo o Brasil, e mostra que a música ao vivo ultrapassou todas as outras formas de lazer, tornando-se o entretenimento número um do planeta.
Segundo a pesquisa, 93% dos fãs procuram shows para sentir algo real, distante das distrações digitais, e 80% afirmam que preferem gastar com experiências do que com produtos. A emoção coletiva de estar diante de um palco se tornou, para muitos, uma forma de realização mais intensa do que prazeres individuais.
A Live Nation define essa tendência como uma “nova economia da emoção”, em que a busca por momentos memoráveis e autênticos ganha prioridade sobre o consumo material. Essa lógica é especialmente forte entre a geração Z, o grupo que mais investe em ingressos para grandes eventos, festivais e turnês internacionais.
Em 2024, essa conexão atingiu novos patamares, especialmente com o protagonismo das mulheres nos palcos. Beyoncé quebrou recordes históricos com a Cowboy Carter World Tour, a turnê de country mais lucrativa de todos os tempos. Olivia Rodrigo atraiu o maior público da história do Lollapalooza global, Karol G esgotou ingressos em tempo recorde na Espanha e Lady Gaga reuniu o maior público de uma artista solo no Rio de Janeiro.
Para os fãs, a música é parte essencial da identidade. 85% por cento dos entrevistados afirmaram que ela define quem são, e 84% disseram que as experiências ao vivo são o que mais os representa. Os shows se tornaram marcos afetivos: 75% organizam suas agendas em torno de datas de apresentações e um em cada quatro chegou a fazer uma tatuagem em homenagem a um momento vivido em um show.
A música ao vivo também se consolidou como um fenômeno global. Em 2024, fãs viajaram bilhões de quilômetros para assistir a seus artistas favoritos, cruzando fronteiras linguísticas e culturais. Sete em cada dez ouvintes escutam músicos que não cantam em seu idioma nativo, e 84% acreditam que a música une pessoas além das fronteiras.
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