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‘Tremembé’: quem é Thiago Brennand, acusado de estupro e agressão

Segunda temporada da série apresentará o histórico de crimes do empresário, alvo de múltiplas denúncias e já condenado a oito anos de prisão

Tremembé, da Prime Video, foi renovada para a segunda temporada, conforme anunciado por Marina Ruy Barbosa nesta sexta (21/11). Além de retomar as tramas de Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, irmãos Cravinhos, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, o universo da série da “prisão dos famosos” se ampliará, trazendo personagens como Robinho e Thiago Brennand.

Quem é Thiago Brennand

O empresário Thiago Brennand foi condenado a oito anos de prisão em setembro de 2025, acusado de estuprar uma estudante de medicina. A jovem o denunciou por dopá-la e agredi-la em um hotel em 2021, caso que corre em segredo de Justiça. Além disso, Brennand responde por outros processos, envolvendo denúncias de cárcere privado, violência, tortura e ameaça.

Em 2023, Brennand agrediu a atriz Helena Gomes em uma academia, quando o vídeo do crime viralizou e ele recebeu a pena de 1 ano e 8 meses de detenção em regime semiaberto. Após o episódio, outras mulheres sentiram-se incentivadas a denunciar o empresário por comportamentos violentos.

Outro caso envolve assédio a uma massagista, profissional que foi atender Brennand em sua mansão em Porto Feliz, onde ele guardava uma coleção de armas. Antes da massagem, o criminoso ameaçou a mulher com os armamentos e a forçou a ter relações sexuais. 

Descrito como uma “personalidade deturpada e violenta” pela juíza da 2ª Vara de Porto Feliz, Brennand também é caracterizado por pessoas próximas como agressivo. Alguns ex-funcionários do empresário relataram que ele batia e dava choques elétricos no próprio filho. 

Após as denúncias acumularem-se, Brennand foi para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Com sua extradição autorizada, voltou para o Brasil escoltado por autoridades devido ao histórico violento. Em abril de 2023, ficou preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória 1 (CDP) de Pinheiros, em São Paulo. Em junho de 2024, foi transferido para Tremembé. 

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Já em 2025, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu-lhe um habeas corpus pelo caso de agressão na academia. O estupro da norte-americana rendeu-lhe mais oito anos de regime fechado em Tremembé, pena que pode ser aumentada dadas as demais condenações, e a indenização mínima a ser paga à vítima é de R$ 200 mil. 

 

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