
O lançamento do primeiro trailer de Dark Horse, filme que busca narrar a trajetória política do ex-presidente Jair Bolsonaro, acabou provocando uma reação imediata da equipe de Beyoncé. Isso porque a prévia utilizou, sem autorização, a música Survivor, composição assinada pela artista ao lado de Anthony Dent e Mathew Knowles e eternizada pelo Destiny’s Child nos anos 2000.
A denúncia sobre o uso indevido partiu de Anderson Nick, brasileiro que integra a Beygood, iniciativa filantrópica criada por Beyoncé e voltada a destacar projetos inovadores ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Por meio dos Stories do Instagram, ele afirmou que as medidas judiciais “já estão sendo tomadas para que o trailer seja retirado o mais rápido possível”, reforçando que a equipe não autorizou o uso da canção e agradecendo os avisos do uso da música no “filme do inominável inelegível presidiário golpista”. “Muito canalhas”, escreveu.
A prévia utiliza a faixa como trilha para apresentar momentos centrais da vida pública de Bolsonaro: sua atuação como deputado, o casamento com Michelle e a facada sofrida durante a campanha presidencial de 2018. O vídeo também mostra um intérprete de Adélio Bispo, autor do atentado, além do próprio deputado federal Mario Frias (PL-SP), produtor e roteirista do longa, interpretando um dos médicos envolvidos na cirurgia do então candidato.
Filmado em inglês e mantido em sigilo ao longo das gravações, o longa tem estreia prevista para 2026. A produção traz Jim Caviezel no papel principal, conhecido por protagonizar A Paixão de Cristo (2004) e O Conde de Monte Cristo (2002). A direção é assinada por Cyrus Nowrasteh.
O elenco reúne nomes internacionais como Lynn Collins, Camille Gauty e Esai Morales, além dos brasileiros Charles Paraventi, Marcus Ornellas, Sérgio Barreto e Felipe Folgosi, que vive um policial federal. As gravações ocorreram majoritariamente em São Paulo, acompanhadas de perto por Flávio e Carlos Bolsonaro.
Rodado entre Brasil e Estados Unidos, Dark Horse segue agora para a pós-produção no exterior, com a intenção de alcançar o público internacional ao revisitar a trajetória política de Bolsonaro, hoje condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e preso preventivamente desde 22 de novembro.
Para mais informações, o Correio tenta contato com Anderson, bem como com a GoUP Entertainment e Mário Frias, responsáveis pela produção do filme. Em caso de retorno, a reportagem será atualizada.
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