Manifestação

Técnicos da UnB fazem manifestação por reestruturação da carreira

Servidores estão em greve desde segunda-feira (11/3). A categoria pede pela reestruturação da carreira, reajuste salarial e verbas para as universidades federais

Francisco Artur
Yasmin Rajab
postado em 13/03/2024 11:23 / atualizado em 13/03/2024 11:24
Técnicos da UnB manifestam em frente ao MEC por reestruturação da carreira -  (crédito: Divulgação)
Técnicos da UnB manifestam em frente ao MEC por reestruturação da carreira - (crédito: Divulgação)
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Cerca de 130 servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) se reuniram, na manhã desta quarta-feira (13/3), em frente ao Ministério da Educação (MEC), para manifestar a favor da reestruturação da carreira, reajuste salarial e verbas para as universidades brasileiras. 

Os servidores entraram de greve nesta segunda-feira (11) por tempo indeterminado. De acordo com o coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), apenas serviços essenciais estão funcionando na UnB.

O ato, organizado pelo Sintfub, conta com o apoio da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Além da UnB, cerca de outras 50 universidades federais estão de greve. 

De acordo com o Sindicato, a greve ocorre diante da falta de proposta de reestruturação de carreira por parte do governo federal. A categoria também pede pelo reajuste salarial e por verbas para as universidades públicas. 

Negociação

A demanda por reajustes salariais neste ano pelo serviço público federal foi tema de uma reunião entre categorias do funcionalismo e representantes do MGI, em 28 de fevereiro, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília.

O encontro acabou sem acordo, conforme publicou o Correio na ocasião. A justificativa do governo é falta de recursos. Por isso, além de negar o reajuste para este ano, o Executivo federal cogitou concedê-lo caso houvesse uma arrecadação extra do governo ainda em 2024.

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