A Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC-UnB) promove, na terça-feira (15/7), das 10h às 20h, o Arraiá da Leitura. A atividade será na área de convivência da FAC e faz parte do projeto de extensão Livro Livre. Alunos, professores e a comunidade externa podem doar livros e ter acesso às obras dos mais variados gêneros.
O projeto conta com a parceria do Centro de Documentação (Cedoc) da faculdade. Sendo assim, cada livro doado é coletado e é observado se o título está disponível na Biblioteca Central da Universidade de Brasília. Se não estiver, a obra é colocada no acervo para que todos os alunos da UnB possam ter acesso. Caso contrário, o livro passa a fazer parte do projeto e fica à disposição de quem passa pela área de convivência da FAC.
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Dione Moura, diretora da Faculdade de Comunicação da UnB, ressalta que o projeto, do qual é coordenadora, tem o objetivo de incentivar a leitura. "Todo o artista deve ir aonde o povo está, e entendemos que o livro é esse artista", cita. Dione também frisa que a iniciativa promove o letramento informacional e ajuda a combater a desinformação, pois possibilita que as "pessoas saibam onde buscar informação de qualidade".
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A professora Márcia Marques, da Faculdade de Comunicação, cita que mais da metade dos alunos da UnB vêm de escolas públicas e muitos não têm acesso fácil a livros. Por isso, o projeto é uma forma de democratizar o acesso à leitura. "Estamos desenvolvendo um modelo de gestão de livros comunitários. A ideia é que ele possa ser replicado em outras comunidades: você define um espaço onde os livros podem ser deixados, cadastrados no sistema, e qualquer pessoa pode consultar online se o livro está lá, ou doar sabendo exatamente para onde ele vai", conta.
Márcia também chama a atenção para a ideia de criar uma consciência sobre a importância da informação, sobre a preservação e o valor do livro como objeto físico. "Uma coisa é compartilhar um PDF — é apenas uma cópia. Mas o livro físico é único; ele é o próprio objeto. É importante criar também essa consciência sobre a materialidade da informação", diz.
"Organizamos os livros por cores, o que facilita a devolução e identificação. As pessoas pegam os livros e devolvem quando quiserem. Sabemos que alguns não serão devolvidos, mas entendemos que criar uma cultura de informação é um processo", acrescenta a professora da UnB.
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