Congresso

MCCE repudia retrocessos contra Lei da Ficha Limpa no Senado

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral critica projetos que flexibilizam regras de inelegibilidade e pede mobilização social

O alerta é direcionado ao PLP 192/2023, que deve ser votado amanhã (26) e flexibiliza prazos de inelegibilidade -  (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)
O alerta é direcionado ao PLP 192/2023, que deve ser votado amanhã (26) e flexibiliza prazos de inelegibilidade - (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) divulgou, nesta segunda-feira (25/8), uma nota pública em que condena a tramitação de projetos no Senado Federal que, segundo a entidade, representam ataques diretos à Lei da Ficha Limpa.

O alerta é direcionado ao PLP 192/2023, que deve ser votado amanhã (26) e flexibiliza prazos de inelegibilidade, abrindo espaço para que políticos condenados retornem às urnas antes de cumprirem integralmente suas punições. O movimento também critica o PLP 112/2021, que, na avaliação da entidade, enfraquece mecanismos de fiscalização eleitoral.

De acordo com o MCCE, as propostas configuram graves retrocessos democráticos ao priorizarem interesses de setores políticos em detrimento da ética e da transparência. Para a entidade, as mudanças colocam em risco conquistas históricas de controle e moralização da política.

Na nota, o movimento convoca a sociedade a pressionar os parlamentares pela rejeição dos textos. “A Lei da Ficha Limpa é patrimônio do povo brasileiro e sua defesa é um dever coletivo”, reforça o comunicado.

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postado em 25/08/2025 14:20 / atualizado em 25/08/2025 14:27
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