
Em meio à tentativa da oposição de articular uma anistia aos golpistas do 8 de Janeiro no Congresso, o líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), foi à Residência Oficial da Câmara conversar com o presidente Hugo Motta (PT-RJ). O objetivo do petista é frear a ofensiva, que se intensificou com o início do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar acompanhava presencialmente o julgamento, mas deixou o local antes da suspensão da sessão para conversar com Motta. Na chegada à Residência Oficial, gravou um vídeo para suas redes sociais em que convocou a militância a se posicionar contra a anistia.
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“A gente é contra pautar hoje, contra pautar amanhã, contra daqui a duas semanas. Sabe por quê? Porque é inconstitucional”, disse o líder do PT.
Desde que deputados bolsonaristas assumiram a Mesa Diretora da Câmara, no início de agosto, líderes partidários passaram a tratar a pauta da anistia como encerrada, após os parlamentares desafiarem a autoridade do presidente Hugo Motta, impedindo-o fisicamente de presidir os trabalhos na Casa.
Às vésperas do julgamento de Bolsonaro, o assunto voltou a ser prioridade — ao menos no discurso — dos parlamentares de oposição. No Senado, também há um movimento nesse sentido.
A jornalistas, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o grupo vai se esforçar para retomar as discussões. “A solução para os nossos problemas está aqui (no Congresso)”, disse ele.
Nos últimos dias, nomes da direita cotados como possíveis substitutos de Bolsonaro também têm aproveitado o assunto para tentar demonstrar alinhamento com o ex-presidente, como foi o caso do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que disse na semana passada que daria indulto imediato a Bolsonaro se fosse presidente.
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