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Nos bastidores do carnaval: longe dos holofotes, eles também fazem a folia!

Antes de o primeiro refrão entoar nos blocos de rua ou de o primeiro figurino estar pronto, existem aqueles que são responsáveis por fazer a folia acontecer. Seja na música, seja na moda, os protagonistas do Domingo de Momo estão longe dos holofotes organizando a festa

 Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas. -  (crédito:  <<<>>>                              )
Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas. - (crédito: <<<>>> )
postado em 11/02/2024 07:00

Mais que uma festa, o carnaval move a vida de muita gente. Por trás das belezas alegóricas desta época, há quem deixe o suor e a criatividade fazerem parte da folia. Com roupas, músicas, tatuagens ou itens de adorno, esses rostos um tanto quanto desconhecidos são responsáveis, também, por serem protagonistas de um fevereiro mais feliz, ainda que trabalhando nos bastidores.

Longe dos holofotes, muitos deles não estão desfilando nos blocos, mas deixam suas digitais e seus talentos passearem pelas ruas de Brasília. Antes de tudo estar pronto, eles estão no estúdio ensaiando os melhores refrões de samba, criando os melhores figurinos e acessórios depois de horas em um ateliê, ou até utilizando a arte como uma forma de manifestação corporal.

Nesta época tão festejada, nada mais justo do que conhecer relatos de quem ajuda a fazer o carnaval da capital. 

Mais que fantasia

Desde que começou a sair para pular carnaval, Jeff Guimarães, 34 anos, gosta de se arrumar com muito estilo para ir às ruas. As fantasias, típicas deste período do ano, são os itens preferidos dele. "Eu uso óculos e, com sol e chuva, a maquiagem acaba me incomodando, então os acessórios de cabeça sempre foram uma alternativa para compor o look. Em 2017, queria uma coroa de Abacaxi e, como não encontrava em nenhum lugar, resolvi fazer eu mesmo", detalha.

No ano seguinte, depois de tamanho sucesso, resolveu criar mais tiaras. Mostrou para colegas de trabalho, que passaram a se interessar pelos produtos. Começou, assim, a vender modelos mais simples, que não davam tanto trabalho de fazer, já que estava dando os primeiros passos nessa empreitada. Mas foi em 2019 que Jeff passou a investir mais em materiais e pesquisas e a desenvolver acessórios que, consequentemente, venderam bem.

"Eu começo a pesquisar modelos e inspirações ainda em dezembro. Fico de olho em músicas que fazem sucesso, memes e bordões que ficaram populares. Elas são feitas de EVA, arame, muita cola quente e bastante criatividade", explica. De acordo com Jeff, as pessoas usam bastante nesta época. "É muito legal encontrar, nos bloquinhos e nas festas, pessoas usando tiaras que eu fiz", completa.

De acordo com o artesão, o êxito nas vendas se deve à facilidade de uso do acessório. Nas palavras de Jeff, é só colocar na cabeça e "pronto". Aliás, combina com qualquer tipo de fantasia e adorna bem com maquiagens mais simples e confortáveis. "Elas também são divertidas e a cara do carnaval de rua. Gosto sempre de conversar com a pessoa que encomenda para fazer uma peça bem personalizada", acrescenta. Além das tiaras, Jeff faz brincos e plaquinhas, que formam um conjunto completo.

 07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval.
07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval. (foto: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

Som e diversão

A criatividade de Jeff, no entanto, não para por aí. Os acessórios podem até ser o carro-chefe do trabalho exercido por ele no carnaval, mas, por ser tão fã das festas, reger a harmonia e a diversão ao som dos maiores sucessos da folia está incluso no seu cartão de visitas. Este ano, deve ficar somente nas tiaras. mas, em outros carnavais, ser DJ era, também, uma experiência maravilhosa.

"Tocar em festa de carnaval é uma vivência incrível. Eu sou criança dos anos 1990 e, naquela época, a sensação que eu tinha era que o carnaval durava o ano inteiro. A gente tinha muitos artistas de gêneros carnavalescos fazendo sucesso o ano todo. Era muito comum ouvir axé, pagode, samba, entre outros ritmos. E é essa atmosfera que eu gosto de trazer para as festas atuais", recorda.

Para a setlist das festas, um mix de clássicos do carnaval, com músicas de Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, É o Tchan e artistas e ritmos mais atuais. Segundo Jeff, não pode faltar Pagodão Baiano, Arrocha e, claro, um espaço para o funk, que costuma ser um sucesso em fevereiro. "Pedro Sampaio e Léo Santana são nomes certos nas playlists de 2024", afirma.

O importante, como o DJ acredita, é manter o público animado e dançante. As festas acontecem, geralmente, após os bloquinhos de rua, então a chave é manter a mesma atmosfera para o folião.

Um bloco conhecido

Em Brasília, e até em outros lugares, elas têm o seu renome. Responsáveis por levar animação em forma de música, a Maria Vai Casoutras surgiu em 2012 com a proposta de criar uma banda que levasse alegria por meio da percussão. Segundo Tatiana Gushiken, 40 anos, produtora musical, percussionista e idealizadora do projeto, a valorização da mulher e o empoderamento feminino também eram pautas a serem seguidas.

"Fizemos o convite para algumas integrantes, muitas por amizades em comum e outras por referência, que não necessariamente soubessem tocar. Foi realizado um crescimento coletivo e, com o passar dos anos, uma capacitação para chegar onde estamos hoje. O foco é o crescimento de todas, com colaboração e experiências, buscando tendências musicais para a construção da identidade única da banda, sempre com os tambores", detalha.

A Maria Vai Casoutras é uma banda com amigas, quase como aquele sonho da adolescência de viver da música com pessoas de longa data. E mais do que isso, conseguir a consagração desse feito no movimento carnavalesco, palco central da festa mais querida pelo brasileiro. Para Tatiana, o desejo de um grupo com mulheres na percussão ultrapassou as fronteiras de tudo aquilo que as 15 integrantes imaginavam para si mesmas.

Fazer parte dessa história, na visão da idealizadora, é um imenso privilégio. "Vejo o carnaval como um movimento agregador, época em que as pessoas vão às ruas para curtir os blocos, confraternizar com outras pessoas e curtir com a criançada nas ruas. E estar nesse movimento é muito gratificante", complementa Tatiana. 

Hoje, o projeto conta com 15 integrantes
Hoje, o projeto Maria Vai Casoutras conta com 15 integrantes (foto: Arquivo pessoal)

Mulheres no topo

E se o assunto é empoderamento feminino, falar delas é essencial. Desde 2015, a Conspiração Libertina é a primeira marca de tatuagens temporárias ativistas e feministas do Brasil. Criada pelas designers Gabriela Alves, 39, e Luciana Lobato, 36, a marca tem como objetivo a mudança na mentalidade na sociedade a médio e longo prazos.

"Por meio dos nossos produtos, buscamos instrumentalizar indivíduos em suas reivindicações e possibilitar que sejam agentes de transformação em qualquer ambiente", descreve Gabriela. Elas oferecem uma ampla gama de tatuagens e adesivos, para mostrar ao mundo o que é importante para as libertinas. Tendo qualquer superfície como manifesto, o corpo, os objetos cotidianos, a decoração de casa, elas sempre surpreendem na criatividade e na possibilidade de uso.

De acordo com Gabriela, ela e a sócia são responsáveis pelo desenvolvimento criativo de todos os produtos, que são fabricados em pequenas empresas no Brasil, tendo como prioridade o trabalho no Distrito Federal. "No carnaval, as tatuagens são as mais procuradas; os desenhos e as frases com trocadilhos empoderados são os mais buscados. Este ano, as queridinhas têm sido Sangue Latino e Afeto e Safadeza", conta Gabriela.

Pioneiras

Dentro deste cenário, a Conspiração Libertina foi a primeira marca de tatuagem temporária feminista do país, algo que não foi planejado pelas sócias. "O movimento feminista vive ondas, isso acontece no mundo todo. Nos vimos totalmente imersas na primavera feminista ali do início da década de 2010, e sentimos vontade de unir a nossa criatividade como comunicadoras com o nosso ativismo", relembra Gabriela.

Juntas, perceberam que era possível ampliar o alcance das pautas com um elemento agregador, divulgando símbolos e palavras de ordem, trazendo para o cotidiano as conversas que estavam dominando a internet, não somente no passado, como nos dias atuais também. Inspiradas e tocadas pelas pinturas no corpo, presentes nos atos de ruas dos movimentos sociais no período, além da nostalgia das tatuagens infantis, populares nos chicletes da década de 1990, elas encontraram uma forma de personalizar o trabalho.

E mais do que isso, de trazer conscientização e foco para pautas de extrema necessidade. A primeira coleção de tatuagens nasceu em agosto de 2015. A partir de 2017, segundo Gabriela, notaram uma profusão de marcas com esse "novo" produto: tatuagens temporárias, com frases similares as que haviam usado nos anos anteriores. "Percebemos que fomos pioneiras na produção de desenhos ativistas para pele. É uma honra muito grande fazer parte desse feminismo contemporâneo que usa a internet e a rua como instrumento de comunicação."

Luciana (esquerda) e Gabriela (direita) são responsáveis pela idealização da marca
Luciana (e) e Gabriela (d) são responsáveis pela idealização da Conspiração Libertina (foto: Fotos: Pedro Lino)

Uma drag sonhadora

Criação e moda. Dois elementos, juntos, compõem a essência de Pedro Henrique Borges, 25 anos, estilista e drag queen. Em 2019, quando começou a mergulhar na arte drag, passou a usar do talento para desenhar e inventar modelos. A inspiração e o desejo sempre estiveram presentes durante toda a vida, já que teve como referência na costura a própria mãe.

Foi no primeiro emprego, que conseguiu os investimentos iniciais para produzir um look para o Bloco das Montadas. "Senti a magia fluindo em rosa e amarelo. Ter Botanika (alterego drag de Pedro) como a primeira musa foi essencial neste caminho de criações”, comenta. A paixão pelo carnaval começou ainda na infância, quando assistiu pela primeira vez ao desfile carioca da Beija-Flor.

Com o giz de cera na mão, criou os primeiros croquis nas aulas. Assim que cresceu, passou a acompanhar blogs e entender o mundo da arte digital, no qual se forçou a aprender mais, capacitar-ser como estilista e, por que não?, um artista. “Tem sido uma vida inteira de preparo e me sinto vivendo alinhado com meu propósito, todos os dias”, finaliza Pedro.

Processo de criação

A etapa de planejamento é essencial para visualizar as técnicas, as inspirações e os materiais utilizados. Segundo o estilista, após isso, desenvolve-se uma base, na qual conseguem ser aplicadas as estruturas, os embelezamentos e outros componentes nas peças. Brilho, pedras, franjas, tule ou organza, os itens usados por ele são muitos.

Poder criar para uma época tão festejada e esperada é um orgulho. O carnaval é uma celebração comunitária, na avaliação de Pedro. Ainda mais para um público que conversa, sobretudo, com os sonhos do estilista. “Me permite ligar a experiência drag como um 'Liquidificador de talentos', assim como uma escola de samba. Onde há essa presença conjunta, nasce talento, arte, inspiração, que marcam gerações, vidas e se mantém pela história”, enfatiza.

Para o futuro, estar dentro desse cenários artísticos e carnavalescos é um dos grandes objetivos do estilista. Afinal, foi nessa experiência que ele se descobriu melhor como ser humano. Ao desenhar para o carnaval, atingiu diversas oportunidades que jamais imaginou ter. “É um privilégio descobrir seu propósito ainda jovem. Nasci para criar.”

 Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas.
Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas. (foto: <<<>>> )

Circo no bloco

O bloco, para alguns, pode ser um processo de reinvenção. Uma forma de recomeçar em outro caminho. Larissa do Rocio Camargo Antezana, 36, entende bem essa realidade. Quando adentrou no mundo do carnaval, em 2019, passava por um período de adoecimento mental e precisou lidar com a depressão. “Entrei na folia como apoio. No início, era porta-estandarte e fui investindo em formação. Fiz diversas aulas, de malabares, de bambolê, de dança, de perna de pau, teatro. Continuo fazendo, é formação constante”, revela.

Neste universo à parte, ela une a festa carnavalesca com a performance circense. Um processo, segundo Larissa, que se inicia individualmente, mas que se desenvolve no coletivo. Músicas com dança, arte de circo e de teatro. A dinâmica começa com uma pesquisa de ritmo musical e seus passos. A partir deles, a primeira proposta de coreografia é desenhada e levada para a trupe do Calango Careta, frente na qual está inserida com esse trabalho. Juntos, fazem ajustes, modificações e pensam a melhor maneira de performar.

“No final, uma coreografia, uma cena se constrói com as ideias de todos da trupe. E é incrível quando estamos na rua e o público dança conosco, reproduz as danças, as dinâmicas”, afirma Larissa. Estar presente no carnaval é um estímulo pessoal, uma realização que transcende qualquer experiência já vivida. Afinal, foi nos blocos de rua que ela encontrou o refúgio que precisava. “Ainda tenho muito a aprender, mas não falta vontade de fazer melhor”, acrescenta.

Na observação de Larissa, os dois universos, do carnaval e do circo, se complementam pela capacidade de encantamento que ambos proporcionam. As performances circenses têm esse poder de impacto visual, de fazer quem está acompanhado se sentir entusiasmado com as cenas. É adaptável, flexível, se ajusta aos diversos ritmos do repertório e também trabalha com o acaso, com os imprevistos, com a flexibilidade dos integrantes.

Para Larissa, a folia é múltipla. Presente nas ruas, lugar em que mais gosta de estar, enxerga as festas como uma recriação da coletividade, algo que faz as pessoas vibrarem. “Para ocupar essa cidade, que no tombamento diz ser de livre circulação, mas que na prática impõe diversos empecilhos para essa movimentação. Carnaval de rua é música, é arte, é gente, é coletividade, é caos, é democrático e é resistência.”

Para Larissa, estar na rua é sinônimo de arte e resistência
Para Larissa, estar na rua é sinônimo de arte e resistência (foto: Arquivo pessoal)

Programe-se

O Calango careta, bloco em que Larissa do Rocio Camargo Antezana se apresenta, sairá na terça de carnaval. O local e o horário são divulgados na noite de segunda no perfil da agremiação no Instagram (@calangocareta).

Confira onde a banda Maria Vai Casoutrasvai tocar nos dias de Momo:

Hoje

Bloco das Montadas, às 12h30

Bailinho Infantil do Terraço Shopping, às 16h

Amanhã

Bloco do Patubate, às 16h

Paracatu, às 22h

Terça

Cidade Ocidental, às 20h

  • Hoje, o projeto  Maria Vai Casoutras conta com 15 integrantes
    Hoje, o projeto Maria Vai Casoutras conta com 15 integrantes Foto: Arquivo pessoal
  •  07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval.
    07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval. Foto: Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  • Tatiana é uma das idealizadoras 
da banda
    Tatiana é uma das idealizadoras da banda Foto: Claudio Andrade
  •  07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval.
    07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval. Foto: Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  •  Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas.
    Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas. Foto: <<<>>>
  •  07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval.
    07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval. Foto: Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  •  Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas.
    Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas. Foto: <<<>>>
  •  07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval.
    07/02/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Revista do Correio. Jeff Guimarães, 34 anos. Faz adornos e tiaras para usar e vender no carnaval. Foto: Kayo Magalhães/CB/D.A Press
  •  Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas.
    Crédito: Carlos Vieira CB/DA Press. Brasília DF. Revista. Pessoas que trabalham nos bastidores do carnaval. Pedro Henrique Borges, estilista que monta as Drags para o Bloco das Montadas. Foto: <<<>>>
  • Georgia acredita que banda é uma das peças importantes do carnaval de Brasília
    Georgia acredita que banda é uma das peças importantes do carnaval de Brasília Foto: Claudio Andrade
  • Este ano, as queridinhas têm sido Sangue Latino e Afeto e Safadeza
    Este ano, as queridinhas têm sido Sangue Latino e Afeto e Safadeza Foto: Pedro Lino
  • Luciana (e) e Gabriela (d) são responsáveis pela idealização da Conspiração Libertina
    Luciana (e) e Gabriela (d) são responsáveis pela idealização da Conspiração Libertina Foto: Fotos: Pedro Lino
  • A primeira coleção de tatuagens nasceu em agosto de 2015
    A primeira coleção de tatuagens nasceu em agosto de 2015 Foto: Pedro Lino
  • Para Larissa, estar na rua é sinônimo de arte e resistência
    Para Larissa, estar na rua é sinônimo de arte e resistência Foto: Arquivo pessoal
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