
Empresas de tecnologia do Distrito Federal têm até sexta-feira da semana que vem para apresentar propostas ao B P — Smart Factory BNDES/2025, que vai destinar R$ 56 milhões a projetos de inovação em Indústria 4.0. A iniciativa é uma parceria entre Senai e BNDES dentro do programa federal Brasil Mais Produtivo.
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Podem participar companhias que desenvolvem soluções como inteligência artificial, IoT, big data, aplicações móveis, robótica, realidade virtual, cibersegurança e outras tecnologias habilitadoras. Cada proposta deve ser construída em conjunto com os Institutos Senai de Inovação e Tecnologia, e as soluções precisam ser validadas em fábricas reais, com impacto direto na produtividade de micro, pequenas e médias indústrias.
Saiba Mais
O DF, que já conta com um ecossistema ativo em startups e empresas de base tecnológica, encontra no edital uma oportunidade estratégica: não apenas captar recursos, mas consolidar sua posição como polo de inovação aplicada à indústria. Além do aporte financeiro, o programa oferece vitrine nacional para empresas capazes de desenvolver soluções escaláveis e replicáveis em todo o país. A expectativa é de que sejam aprovadas até 100 propostas. Os projetos devem ser submetidos junto aos Institutos de Inovação e Tecnologia do Senai pela Plataforma Inovação para a Indústria.
Ano passado, uma das empresas do DF teve um projeto aprovado. A Spin Engenharia de Automação apresentou a proposta de um software de monitoramento e gestão para usinas fotovoltaicas. A ferramenta comparava metas e faturas e identificando anomalias em circuitos, inversores e strings; análises meteorológicas, com dados de irradiância solar e previsões meteorológicas; e análises de comportamento de múltiplos ativos (trackers ou inversores); além de avisos sobre manutenção.
Rating da Caesb
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) recebeu a classificação AAA.br da Moody's Local BR. É a nota máxima na escala nacional da agência internacional de classificação de risco.
Segundo a empresa, o rating reflete o alto grau de confiança na capacidade de honrar os compromissos financeiros. A Moody's levou em conta aspectos como solidez financeira, governança corporativa, capacidade de investimento, sustentabilidade operacional e alinhamento com boas práticas ambientais e regulatórias.
Estreia em casa
O cinema tem a capacidade de transformar o particular em universal, e o cineasta brasiliense Roni Sousa é a prova disso em sua estreia na direção. Com o documentário Fogo Abismo, ele não apenas revisita as memórias de infância na Vila Rabelo, uma ocupação em Sobradinho 2, mas também reacende o debate sobre temas urgentes, como a desigualdade e o racismo ambiental, tudo isso a partir da perspectiva da periferia.
O filme é o único representante do Distrito Federal na Mostra Competitiva Nacional do 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A exibição, marcada para 19 de setembro, às 21h, no icônico Cine Brasília, carrega um simbolismo especial. Como espectador assíduo do festival, o próprio diretor se emociona com a oportunidade de estrear em um palco tão importante, ao lado de grandes produções. "Estrear ali como diretor, com um filme independente e feito sem recursos, ao lado de produções tão grandes e importantes, é emocionante. Isso mostra que o cinema tem espaço para todos — e que obras criadas na periferia também têm potência e lugar nessa história", afirma Roni.
Foco no mercado de trabalho
O Correio Braziliense promove, na tarde da próxima terça-feira, o CB.Fórum Educação profissional e o mercado de trabalho. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac-DF), o evento vai reunir especialistas e autoridades para debater os caminhos para uma formação mais eficaz, ágil e conectada com o mundo do trabalho. Entre os painelistas confirmados estão a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá; o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire (foto); e o secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Marcelo Bregagnoli.
Cidades DF
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