
Seis pessoas foram presas em na QNN 3, em Ceilândia, por tráfico de drogas. O grupo, que contava com "olheiros" responsáveis por alertar sobre a chegada da polícia, comercializava maconha, cocaína, crack e comprimidos de ansiolítico. O dinheiro resultantes do crime, R$ 2.157, tinham forte odor de entorpecentes.
Encabeçada pela 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, a operação nomeada de Counter Shift iniciou após diversas denúncias anônimas indicando intensa comercialização de drogas na região, principalmente nos Conjuntos N, M e F, dominados por traficantes que agiam de forma coordenada. As prisões ocorreram na tarde do último sábado (20/9).
Segundo o delegado João de Ataliba Nogueira Neto, os criminosos contavam com “olheiros”, responsáveis por alertar sobre a chegada da polícia, dificultando o flagrante. Equipes da 15ª DP realizaram monitoramento estratégico e constataram intensa movimentação típica do tráfico. Após confirmar a venda de drogas a usuários, foi iniciada a ação tática, com apoio da Seção de Operações com Cães (SOC/DOE/PCDF).
Durante as buscas, os policiais surpreenderam os suspeitos em três residências. A ação policial resultou na apreensão de: 633 g de maconha, em porções embaladas; 731,46 g de cocaína, divididas em pedras de crack e porções; 80 comprimidos de Rohypnol® (que induz o sono de forma rápida e intensa); e R$ 2.157 em espécie. Também foram encontradas balanças de precisão, facas e utensílios usados para fracionamento da droga, além de cadernos com anotações do tráfico.
De acordo com a investigação, um dos integrantes, 30 anos, comandava a venda na região e usava olheiros para vigiar a chegada das viaturas. Outro, 24, auxiliava no armazenamento e distribuição das drogas, enquanto um terceiro envolvido, 33, atuava na movimentação financeira e no abastecimento dos pontos de venda. Três pessoas, de 33, 28 e 33 anos, eram responsáveis pelo preparo, fracionamento e repasse do entorpecente para os traficantes de rua.
Os seis presos foram encaminhados à carceragem da PCDF e estão à disposição da Justiça. Caso condenados, poderão cumprir penas que ultrapassam 15 anos de reclusão. “O nome da operação, ‘Counter Shift’, foi escolhido por simbolizar a mudança brusca e inesperada na rotina dos criminosos. A ação foi planejada para ocorrer fora do horário habitual de atuação policial, pegando o grupo totalmente desprevenido no final de semana”, explica o delegado João de Ataliba Nogueira Neto.
A PCDF reforça que denúncias anônimas podem ser feitas pelo número 197, sendo ferramenta fundamental no combate ao tráfico de drogas.
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