METANOL

DF recebe mais antídotos para casos de intoxicação por metanol

Chegaram para o DF 20 ampolas do fomepizol. O estoque ficará no Hran, mas, se necessário, o tratamento poderá ser feito onde o paciente estiver internado. O tratamento se une ao etanol farmacêutico, que já estava nos estoques da Secretaria de Saúde

O Distrito Federal recebeu 20 ampolas de fomepizol, antídoto recomendado para casos de intoxicação por metanol. Os estoques ficarão concentrados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) mas, se necessário, o tratamento poderá ser feito no local onde o paciente estiver internado.

O novo tratamento, que chegou nesta sexta-feira (10/10), une-se ao etanol farmacêutico, que já estava nos estoques da Secretaria de Saúde do DF (Ses-DF). Ambos devem ser aplicados por equipes qualificadas, seguindo protocolos médicos.

Casos no DF

Os dois casos de suspeita de intoxicação por metanol no DF foram descartados. O primeiro notificado foi o do cantor Hungria, internado na quinta-feira (2/10) no hospital DF Star com sintomas de dores de cabeça, vômitos, visão turva e acidose metabólica. No mesmo dia foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde passou por hemodiálise, e após evolução significativa no quadro de saúde, recebeu alta no domingo (5/10).

Apesar de ser detectada a substância no sangue do cantor — 0,54 mg/dL, valor superior ao limite de referência que é de até 0,25 mg/dL —, a concentração não é considerada suficiente para intoxicação, sendo considerada somente acima de 20,0 mg/dL.

O segundo caso envolvia um morador de Goiás, de 47 anos, que deu entrada, inicialmente, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia, na madrugada de sexta-feira (4/10), com quadro grave que evoluiu rapidamente para insuficiência respiratória aguda. Em seguida, foi transferido para o Hospital Regional de Santa Maria, onde exames complementares identificaram um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Com o agravamento do estado de saúde, o paciente foi levado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde apresentou quadro compatível com morte encefálica na noite de segunda-feira (6/10). A suspeita foi descartada na quinta-feira (9/10), após exames não apontarem níveis tóxicos da substância no sangue do paciente, segundo a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO).

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