ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Integrantes de organização criminosa são presos por fraudes no Detran

Criminosos utilizavam acessos indevidos ao sistema do Detran-DF para limpar multas, transferir veículos e movimentar dinheiro ilícito. Foram apreendidos também carros e itens de luxo

Além das prisões, a operação apreendeu cinco carros e outros itens de luxo, usados para lavar o dinheiro das fraudes.
 -  (crédito: PCDF/Divugalção)
Além das prisões, a operação apreendeu cinco carros e outros itens de luxo, usados para lavar o dinheiro das fraudes. - (crédito: PCDF/Divugalção)

Três integrantes de uma organização criminosa foram alvo de mandados de prisão preventiva, acusados de fraudar o sistema do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e vender veículos de forma ilegal. As ordens judiciais, cumpridas nesta sexta-feira (14/11) por agentes da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), ocorreram em Vicente Pires, Jardim Botânico, Planaltina (DF), Planaltina (GO) e Formosa (GO).

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Além das prisões, a operação resultou na apreensão de cinco carros de luxo — entre eles duas BMW e uma Porsche —, além de bolsas de grife e outros itens de alto valor, que, segundo a Polícia Civil (PCDF), eram usados para lavar o dinheiro obtido com as fraudes.

As investigações da PCDF apontam que o líder do grupo utilizava de forma fraudulenta as credenciais de servidores do Detran-DF para acessar o sistema do órgão, por meio da plataforma Gov.br. As ações ocorriam, em geral, após o expediente, quando os suspeitos removiam multas, realizavam transferências irregulares e promoviam alterações administrativas sem que os verdadeiros servidores percebessem. Até o momento, foram identificadas irregularidades envolvendo pelo menos 15 servidores públicos.

Ainda conforme a corporação, a quadrilha atuava de forma estruturada e com funções bem definidas. Um dos integrantes alugava veículos de terceiros e de locadoras e repassava os automóveis para três vendedores. Esses vendedores revendiam os carros a compradores de boa-fé, após efetuar transferências ilegais no sistema do Detran-DF para dar aparência de legalidade às transações.

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A polícia também apurou que os lucros obtidos pelo esquema eram reinseridos na economia formal por meio de agiotagem, prática usada pelo grupo para mascarar a origem ilícita do dinheiro.

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postado em 14/11/2025 11:42
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