SEXUALIDADE

Bianca Andrade revela que sexo não despertava prazer antes do novo relacionamento

Ex-BBB e empresária da Boca Rosa conta que percepção sobre sexo mudou desde que começou o namoro com Diego Cruz, destacando a importância da segurança emocional, da saúde mental e da conexão afetiva para o aumento do desejo sexual

Bianca Andrade diz que novo namoro com Diego Cruz despertou prazer sexual intenso -  (crédito: Eme Azevedo )
Bianca Andrade diz que novo namoro com Diego Cruz despertou prazer sexual intenso - (crédito: Eme Azevedo )

Influenciadora, empresária e ex-BBB, Bianca Andrade, conhecida como Boca Rosa, notou uma mudança na expressão sexual dela desde que assumiu um relacionamento com Diego Cruz, em maio deste ano. Antes de iniciar o romance com o ator, Bianca não considerava fazer sexo tão atrativo. 

"Estou amando fazer sexo. Minha mãe sempre foi mais safadinha que eu. Eu adoro falar, só que, quem muito fala nem sempre faz. Minha mãe sempre falava que adora, e eu falava que não curtia muito. Agora, estava conversando com a minha mãe pelo telefone e falei: 'Mãe, você não vai acreditar, estou amando fazer sexo'. Não fazia sexo de manhã, agora faço", disse ao portal Terra

Segundo Bianca, a transformação ocorreu graças ao cuidado psicológico. “Esse ano tem sido muito importante para a minha saúde mental. Tenho cuidado bastante dela, senão ia pifar com tudo. E achei uma pessoa que também me deixa muito segura. Então, a gente fica feliz e com vontade de viver o ápice da vida", contou.

A compreensão de Diego também foi um diferencial no relacionamento. “Ele tem toda a paciência com a minha vida, sabe que sou mãe e empresária. Achei um cara que não me admira apenas falando, mas está ali do meu lado", afirmou. "É um relacionamento muito saudável. No começo, até estranhei. Estava acostumada a procurar o caos como lugar de relacionamento, porque foi muito do que eu vi e vivi. Com ele, é muito leve e gostoso."

Intimidade emocional e fatores fisiológicos 

Para a sexóloga e psicóloga Alessandra Araújo, vários fatores psicológicos podem aprofundar o prazer sexual em um relacionamento, indo além da simples atração física. “A intimidade emocional é crucial, pois quando uma pessoa se sente segura, compreendida e aceita, a vulnerabilidade se torna mais fácil, o que é essencial para explorar e desfrutar da sexualidade plenamente”, argumenta. 

Sendo a segurança emocional um fator que relaciona-se com a libido, a especialista especula sobre o caso de Bianca Andrade: “Em um ambiente onde há segurança, o cérebro pode relaxar e se concentrar no prazer, em vez de se manter em estado de alerta. A falta de apoio, o medo do julgamento, críticas ou a sensação de não ser amado podem liberar hormônios do estresse, como o cortisol, que podem suprimir a libido. O apoio do parceiro é um afrodisíaco poderoso; saber que você é valorizado e desejado por quem você é pode aumentar significativamente a autoconfiança e a vontade de se conectar sexualmente.”

A mudança na percepção do próprio desejo sexual ainda pode ser um indicativo de melhora na saúde mental. Conforme Alessandra, quando o cérebro tem menos preocupações para processar, ele pode liberar mais energia para o prazer e para a conexão com os outros. “A libido muitas vezes retorna ou aumenta quando uma pessoa começa a se sentir mais estável, feliz e segura em sua própria pele”, explica. 

Outra hipótese para as falas da empresária é a demissexualidade — orientação sexual na qual uma pessoa só sente atração sexual por outra se houver uma forte conexão emocional ou afetiva pré-existente, segundo a sexóloga. “O desejo sexual se desenvolve gradualmente, à medida que a intimidade emocional e a confiança se aprofundam. Isso significa que, dentro de um relacionamento, o momento em que a atração sexual surge pode ser bem mais tardio do que o esperado em relacionamentos alossexuais (onde a atração pode ser sentida sem essa conexão emocional profunda)”, comenta. 

Vale ressaltar que, além da sintonia e comunicação com o parceiro, fatores fisiológicos impactam diretamente a libido e a experiência sexual. De acordo com Alessandra, níveis baixos de hormônios — testosterona, estrogênio e/ou progesterona — reduzem o desejo e a resposta corporal. 

“Condições médicas como hipertireoidismo ou diabetes também podem influenciar, assim como o uso de certos medicamentos, como antidepressivos. Por fim, alterações corporais em geral, seja por envelhecimento, doença ou até mesmo lesão, podem mudar a forma como uma pessoa se sente em relação à sua sexualidade e, consequentemente, sua libido”, completa. 

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Além de Bianca, outros famosos também já compartilharam experiências semelhantes, considerando o sexo “superestimado”. A atriz norte-americana Jennifer Lawrence revelou publicamente ter baixa libido e destacou a importância da intimidade emocional em seus relacionamentos. No Brasil, a cantora Luisa Sonza afirmou que não faz tanta questão de sexo. “Tem gente que gosta muito, eu não gosto tanto assim”, disse.



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postado em 23/09/2025 18:07
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