
Alcolumbre (dir.) fez um chamado à "serenidade" e à "cooperação"; Motta (esq.), por sua vez, foi a um evento na Paraíba e não apareceu em Brasília para abrir a sessão da Câmara - (crédito: Jonas Pereira/Agência Senado)
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), convocou uma reunião com líderes partidários para a noite desta terça-feira (5/8) depois que senadores ocuparam o plenário da Casa para impedir a realização da sessão. O mesmo ocorreu com deputados na Câmara.
“O parlamento tem obrigações com o país na apreciação de matérias essenciais ao povo brasileiro. A ocupação das Mesas Diretoras das Casas, que inviabiliza o seu funcionamento, constitui exercício arbitrário das próprias razões, algo inusitado e alheio aos princípios democráticos”, disse Alcolumbre em nota.
O senador pediu “serenidade” e “espírito de cooperação” e afirmou que a reunião servirá para retomar o “bom senso”. Também fez um apelo pela retomada dos trabalhos com “respeito, civilidade e diálogo”.
Esta foi a primeira manifestação pública de Alcolumbre depois que senadores bolsonaristas anunciaram obstrução dos trabalhos da Casa na manhã de hoje. O movimento também ocorreu na Câmara, onde parlamentares colocaram esparadrapos em suas bocas como forma de protesto pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O objetivo do grupo é pressionar pela votação de uma anistia aos golpistas do 8 de janeiro; a aprovação de um impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o avanço da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado.
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Por Israel Medeiros
postado em 05/08/2025 17:51 / atualizado em 05/08/2025 17:56
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