INSS

CPMI: Erro do governo não vai se repetir, diz Gleisi Hoffmann

Ministra diz que os governistas vão trabalhar para consolidar a maioria na comissão; candidato do governo à presidência foi derrotado na quarta (20) em uma articulação da oposição

A ministra de Relações Institucionais de Lula (PT), Gleisi Hoffmann (foto), disse que o governo vai tentar consolidar a maioria na comissão
     -  (crédito: José Cruz/Agência Brasil)
A ministra de Relações Institucionais de Lula (PT), Gleisi Hoffmann (foto), disse que o governo vai tentar consolidar a maioria na comissão - (crédito: José Cruz/Agência Brasil)

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira (22) que o erro na articulação política que rendeu ao governo uma derrota importante na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do roubo dos aposentados nesta semana não vai voltar a acontecer.

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“Nós tivemos um erro de mobilização da nossa base para a CPMI. Nós faltamos, pessoas da nossa base faltaram e foi um erro de mobilização. Não vai voltar a acontecer, nós estamos reorganizando e acredito que a gente vai consolidar, sim, a nossa maioria nessa CPMI”, afirmou a ministra à CNN.

A falta de maioria na comissão ficou clara com a derrota do candidato do governo para a presidência da CPMI, o senador Omar Aziz (PSD-AM). Em uma articulação que varou a madrugada anterior, a oposição conseguiu emplacar outro nome e virar votos sem levantar suspeitas da articulação política do governo.

Quando os aliados do Planalto perceberam, já era tarde. Venceu Carlos Viana (Podemos-MG), que indicou o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), de oposição, para a relatoria.

Apesar do fiasco, Gleisi diz que o governo não teme a CPMI. “Nós não temos medo de enfrentar esse debate. Eu dizia lá atrás que achava um exagero fazer uma CPMI porque o governo já estava tomando as providências. Nós temos dez inquéritos policiais que estão por todo o Brasil fazendo as investigações sobre a questão do INSS”, justificou.

“Tomamos medidas administrativas, isso foi o nosso governo. Foi no governo do presidente Lula que a Polícia Federal atuou, que a Controladoria-Geral da União (CGU) atuou. E estamos fazendo a devolução desses descontos indevidos aos aposentados”, disse Gleisi Hoffmann, que repetiu o discurso de que os descontos ilegais começaram no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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postado em 22/08/2025 13:43 / atualizado em 22/08/2025 13:44
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