A brasiliense Ágatha Sampaio, 10 anos, venceu o Campeonato Mundial de Taekwondo realizado em São Paulo, no domingo (12/10). A menina, que é faixa preta na arte marcial, também venceu a Copa América de Taekwondo, realizada na mesma cidade um dia antes.
Moradora do Riacho Fundo (DF), Ágatha iniciou no taekwondo com 4 anos. A primeira luta dela em campeonatos foi com 7 anos. Desde então, ela já conquistou mais de 35 medalhas, entre o Campeonato Brasileiro, o Brasiliense, o Centro-Oeste, a Copa América e agora o Mundial.
Ao Correio, a atleta contou que vencer o mundial trouxe a ela uma sensação incrível e inédita. "Quando acabou a luta eu vi que tinha ganhado, mas não acreditava que tinha ganhado. Meus amigos invadiram a entrada do tatame e saíram me carregando e eu chorando muito de felicidade. Aí abracei meu pai, e na hora eu estava tão confusa que perguntei a ele em qual posição eu tinha ficado, ele, sorrindo, falou que eu tinha sido campeã", relatou.
A multimedalhista tem muitos sonhos, como ser reconhecida no mundo todo pela arte marcial, tornar-se uma atleta olímpica e ser policial. Os pais da menina, o vendedor Jone Conceição de Almeida e a analista financeira Sintia Sampaio da Silva, afirmam que se sentem muito orgulhosos da trajetória da filha. "Ver que todo o esforço e dedicação dela trouxeram uma conquista tão importante, ainda tão nova, não cabe no peito de tanta alegria", citam.
Antes de entrar no tatame e buscar o título mundial, Àgatha e a família passaram por um imprevisto. Na ida a São Paulo, o ônibus em que eles estavam quebrou no trajeto, o que gerou um atraso de aproximadamente seis horas na viagem. Mas isso não desanimou a atleta.
"O taekwondo tem um papel fundamental na formação dela, não apenas como atleta, mas como pessoa. Por meio da prática, ela desenvolveu disciplina, respeito, foco e resiliência — valores que levaremos para a vida toda. Além disso, o taekwondo tem ajudado muito no desenvolvimento físico, emocional e social dela. Vemos o quanto ela se sente confiante, motivada e feliz ao praticar. Para nós, é muito mais do que um esporte: é uma ferramenta de educação e crescimento pessoal", frisa Jone.
A menina treina na Academia Haenan, segunda e quarta. Nos demais dias da semana, os treinos são feitos em casa, com o pai. Quando tem campeonatos especiais, a Federação Brasiliense de Taekwondo disponibiliza treinos aos domingos.
Jone e Sintia querem continuar apoiando a filha em tudo o que ela escolher para o futuro. "Ela tem demonstrado muita paixão e dedicação pelo Taekwondo, então, se for da vontade dela seguir uma carreira esportiva, vamos estar ao lado, incentivando e proporcionando as condições necessárias para que ela alcance seus objetivos. Quem sabe um dia realize o sonho de ser atleta olímpica", disse Jone.
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