A performance Desenhando em Defesa da Palestina é uma das atrações do Eixão do Lazer neste domingo (6/7). A partir das 9h a performance idealizada por Zé Regino faz parte de outra maior, chamada Os Horrores da Guerra, que contará com mais quatro instalações sobre guerras como a da Palestina e dos conflitos brasileiros, como as guerras travadas nas favelas e no Congresso Nacional.
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“A performance Desenhando em Defesa da Palestina é uma ação de uma performance maior”, diz Zé, que escolheu a rua para performar para poder chamar as pessoas para perto do conceito da guerra. “Eu faço isso para também convocar pessoas e amigos que desenham para irmos para a rua e aproximar o olhar para essa guerra que é tão cruel”.
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Desenhando em Defesa da Palestina é o pontapé inicial de Horrores da guerra. “Uma vez que as pessoas não gritam, não berram, não manifestam, elas são cúmplices da guerra”, explica. O ator acredita que, à medida que as pessoas se envolvem com o tema e passam a trabalhar e desenvolver ações contra a guerra, elas acabam a favor da Palestina.
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Em Horrores da guerra, guarda-chuvas são cobertos por um tecido e cada um deles tem um elemento que representa a guerra. “A criança e a guerra, em cima de você. Roupas de criança, brinquedos de criança estragados, detonados, sujos de sangue em cima dessa instalação”, avisa Zé Regino. A ideia é que as pessoas passem por debaixo dos guarda-chuvas e, cercados por um tecido, possam ver imagens, desenhos e fotografias. Além disso, caixas de som com risadas de crianças interrompidas pelo barulho de bomba fazem parte da ambientação.
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A segunda instalação se chama Mulheres na Guerra e traz imagens de mulheres e vítimas. “Com um áudio e um texto que eu recebi, terrível, que é uma mulher descrevendo o que é menstruar durante a guerra. O que é essa falta de privacidade, essa invasão, essa fragilidade. É uma coisa assim, de arrebentar o coração”, completa o ator.
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A terceira instalação, Os Donos da Guerra, é um tecido que circunda o guarda-chuva. “São imagens e relatos. Quem são essas pessoas? Para quem interessa a guerra? É essa a denúncia sobre essa situação atual do mundo, da nossa política global”, completa o performer.
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Por fim, a quarta fala sobre a guerra no Brasil. Para mostrar que essa guerra está implantada no nosso cotidiano, que vai desde a polícia que invade uma favela e mata indiscriminadamente até o Congresso Nacional, que nem sempre decide à favor dos menos favorecidos. “Enfim, considerando que a guerra é essa tentativa de tomar o poder do outro e desqualificar o outro, e dominar um poder, subjugar. A gente vive uma guerra e essa quarta instalação é isso", diz o ator.
Serviço
Desenhando em Defesa da Palestina
Neste domingo (6/7), no Eixão do Lazer (altura da tesourinha da 205/206 Norte), a partir das 9 h. Entrada gratuita
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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