FUTEBOL

Após duas semanas livres, Ceilândia e Capital retornam a campo pela Série D

Representantes do Distrito Federal aproveitaram o período para ajustes e recuperação de jogadores visando os duelos contra Mixto e Luverdense, neste sábado (28/6)

Estreante no Brasileiro, o Capital está ameaçado e precisa de uma recuperação na reta final para conseguir um lugar na segunda fase da Série D -  (crédito: Ueslei Costa/Capital Saf)
Estreante no Brasileiro, o Capital está ameaçado e precisa de uma recuperação na reta final para conseguir um lugar na segunda fase da Série D - (crédito: Ueslei Costa/Capital Saf)

Enquanto a torcida parou para acompanhar a Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, Ceilândia e Capital aproveitaram as duas semanas sem jogos para recuperarem as energias e se prepararem para a reta final da Série D. Restando apenas cinco compromissos para o término da primeira fase do campeonato nacional, os representantes do Distrito Federal voltam à ação, neste sábado (28/6), quando o Gato Preto recebe o Mixto, às 16h30, no Abadião, e a Coruja vai até Lucas do Rio Verde visitar o Luverdense, às 18h, no Passo das Emas.

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O período de descanso veio após uma rodada de resultados ruins para os candangos, com derrota do Ceilândia em confronto direto, fora de casa, contra a Aparecidense e empate do Capital, no JK, contra o então lanterna Goianésia. No cenário atual, o alvinegro está em uma situação mais confortável, na segunda posição do grupo A5 e com 17 pontos, enquanto o tricolor está no limite, em quinto, com 13 pontos, três atrás do Mixto. Apenas os quatro primeiros avançam ao mata-mata.

Por isso, as duas semanas de trabalho serviram para ambos os representantes do quadradinho se concentrarem para a fase decisiva da temporada. No caso do Gato Preto, o período veio antes de uma sequência difícil, já que a equipe irá enfrentar todos os times da parte de cima da tabela em rodadas consecutivas, contando com o duelo contra a Aparecidense. Somar pontos contra esses adversários deixaria o Ceilândia em uma condição mais tranquila para os dois jogos finais, contra Goiânia e Goianésia.

"Foi uma pausa importante, deu para descansar bem os atletas, até porque o primeiro turno foi difícil, com muitas viagens, então o elenco tinha certo desgaste. Aproveitamos para nos recuperar e ter de volta aqueles que estavam lesionados", contou o técnico Adelson de Almeida ao Correio.

"Temos pela frente mais um jogo difícil contra uma equipe que também está brigando na ponta da tabela pela classificação. Não teremos vida fácil, são jogos dificílimos em sequência. Já pegamos a Aparecidense e ainda tem Mixto, Luverdense e Capital. Estamos trabalhando para nos reabilitar da última partida e tentar fazer o melhor para que a gente possa sair vitorioso dessa vez", acrescentou.

Do outro lado do DF, o Capital precisa reencontrar o bom futebol para sonhar com um lugar na segunda fase. Estreante na Série D, a Coruja ficou para trás do pelotão de cima após empatar duas vezes contra o lanterna Goiânia e outra com o Goianésia, todos na parte de baixo da tabela. A agenda é tão complicada quanto a do Ceilândia, com direito a confronto local e com todos os times do G-4. A boa notícia é o retorno de Matheuzinho, que estava machucado desde o fim do Candangão e está de volta ao elenco.

"O tempo fora de ação foi difícil, nunca passei por uma lesão que tivesse me deixado tanto tempo parado. Nesse tempo, fiz tudo que estava ao meu alcance para me preparar e me recuperei em dois meses, sendo que o prazo estimado era de três. Muita gratidão a todos que ajudaram e vou voltar a trabalhar com o grupo para correr atrás do meu espaço e tentar ajudar a equipe a sair dessa situação", disse o jogador.

Apesar de não estar em situação confortável no campeonato, o Capital pode se inspirar no duelo contra o Luverdense no primeiro turno, quando o time do DF venceu por 2 x 0, ainda na 5ª rodada. Os empates consecutivos não ajudaram, mas a equipe ostenta cinco jogos sem vencer, o que dá confiança para encaixar na reta final e buscar a vaga.

"Vamos acelerar o passo, porque a água está batendo no pescoço e sabemos que temos condições de reverter isso. Será um jogo difícil, teremos decisões fora de casa pela frente, mas estamos preparados e vamos buscar nossos objetivos", compartilhou Matheuzinho. "A pausa foi importante para intensificar o trabalho e recuperar os atletas em fase final de tratamento. Fizemos ajustes técnicos e táticos e chegamos a um momento crucial da competição que o Capital vai mostrar sua força", completou o técnico Felipe Surian.

O momento atual do grupo A5 tem a Aparecidense na liderança, com 19 pontos, seguido por Ceilândia (17 pontos), Luverdense (17) e Mixto (17) na zona de classificação, enquanto o Capital (13) vem logo atrás. Mesmo muito atrás na pontuação, Goianésia (6), Porto Velho (5) e Goiânia (5) ainda tem chances de avançar, mas precisam de uma campanha próxima da perfeição nas cinco rodadas restantes.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

 

AR
postado em 28/06/2025 06:00
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