Na última semana, em entrevista à emissora estadunidense MSNBC, uma ex-assessora da Casa Branca, que trabalhava durante a gestão de Donald Trump, disse ter recebido um alerta após ser pega ouvindo Taylor Swift no escritório. Olivia Troye contou que poderia ser demitida se a escutassem ouvindo músicas da cantora.
Troye, que assessorava diretamente o vice-presidente de Trump, Mike Pence, relatou que o episódio aconteceu em 2020, próximo da época da eleição. "Eu estava ouvindo Taylor Swift bem alto no meu escritório uma noite, estava muito irritada depois de uma reunião em que eu tinha perdido a discussão com alguém", relembrou. Logo em seguida um colega bateu na porta dela e a aconselhou a "ficar de olhos abertos" caso alguém da equipe de Trump ouvisse a música que ela tocava. "Ele disse: 'você está tentando ser demitida?' E fiquei super confusa."
"Ele disse que Taylor não parecia ser uma fã de Trump, então, se alguém escutasse, eu deveria ter cuidado com isso", seguiu o relato.
A cantora norte-americana foi por muito tempo relacionada à políticos Republicanos, mas em 2018 se posicionou à favor dos Democratas. Toda essa trajetória da artista foi relatada no documentário Miss Americana, lançado em 2020 pela Netflix. Desde então, Taylor Swift passou a falar abertamente sobre política e já disse ter se arrependido de não ter feito isso antes. Um episódio especialmente marcante aconteceu durante os protestos Black Lives Matter, quando Taylor acusou Trump de passar o mandato estimulando os fogos da superioridade branca e do racismo.
A entrevista de Olivia Troye foi ao ar nos EUA pouco após uma reportagem do jornal The Atlantic afirmar que um dos assessores de Trump, Mark Meadows, teria pedido para conversar com uma das servidoras porque alguém havia dito que ela tinha curtido uma foto da Taylor Swift onde a cantora demonstrava apoio a Joe Biden, opositor de Trump nas últimas eleições estadunidenses.
Olivia chegou a comparar o comportamento com o da polícia secreta que operava na Alemanha Nazista. "O medo era real. Todos sabiam que nossas redes sociais eram supervisionadas. Tive uma conversa com o General Kellog em que ele me disse para estar atenta a cada movimento meu e ser cuidadosa", disse ela à emissora.
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