O ano de 2025 foi atravessado por eventos que reposicionaram lideranças, acirraram disputas geopolíticas e expuseram a vulnerabilidade humana diante de crises políticas, religiosas e urbanas. Em diferentes continentes, o mundo assistiu à despedida de figuras históricas, à eleição de novos líderes e a tentativas ainda incertas de encerrar conflitos prolongados.
Posse de Donald Trump como presidente dos EUA
No início de 2025, Donald Trump tomou posse para o seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, em cerimônia realizada dentro do Capitólio, em Washington, pela primeira vez em 40 anos devido ao frio intenso na capital americana. O evento contou com shows, desfiles e a presença de líderes internacionais, marcos simbólicos e um forte esquema de segurança mobilizado para garantir a continuidade de seu governo a partir de 20 de janeiro, data em que jurou “proteger a Constituição” diante de convidados como ex-presidentes, empresários e autoridades políticas.
Vaticano: fim de um pontificado, início de outro
A morte do papa Francisco encerrou um dos pontificados mais emblemáticos da história recente da Igreja Católica. Reconhecido pela defesa dos pobres, do meio ambiente e do diálogo inter-religioso, Francisco teve a causa da morte divulgada oficialmente pelo Vaticano, dando início a um período de luto global.
Pouco depois, o conclave escolheu o cardeal norte-americano Robert Prevost como novo papa. Ele adotou o nome de Leão XIV, sinalizando uma tentativa de conciliar tradição e renovação em um momento de desafios internos e perda de fiéis em diversas regiões do mundo.
Hong Kong: incêndio escancara fragilidades urbanas
Uma das maiores tragédias do ano ocorreu em Hong Kong, onde um incêndio de grandes proporções atingiu torres residenciais. Após inspeções em todos os prédios afetados, o número de mortos chegou a 159, além de centenas de desaparecidos, ampliando o impacto humanitário e levantando questionamentos sobre segurança urbana e fiscalização.
Gaza: entre a trégua e o medo do recomeço
O anúncio de cessar-fogo reacendeu a esperança de uma pausa na violência em Gaza, após meses de bombardeios e deslocamentos forçados. Em relatos ao Correio Braziliense, moradores descreveram a tentativa de retomar a rotina em meio a cidades destruídas, perdas familiares e a incerteza sobre a durabilidade da paz.
Ucrânia e Rússia: a paz ainda como hipótese
Ao longo de 2025, a guerra no Leste Europeu permaneceu no centro das negociações internacionais. Estados Unidos e Ucrânia aguardaram respostas formais da Rússia sobre propostas de paz, enquanto o presidente Vladimir Putin reforçou a exigência de cessão de territórios como condição para encerrar o conflito. Declarações do presidente Donald Trump indicaram pressão diplomática para abrir canais de negociação.
Chile: eleição redefine rumos políticos
A eleição de José Antonio Kast à Presidência do Chile marcou uma virada política no país. O resultado consolidou uma guinada conservadora e reacendeu debates sobre direitos sociais, política econômica e o papel do Estado, com reflexos em toda a América Latina.
Venezuela: oposição volta ao centro do noticiário
A líder da oposição venezuelana María Corina Machado esteve no centro do noticiário internacional ao receber o Prêmio Nobel da Paz, reconhecimento simbólico à resistência democrática no país. Em discursos, ela prometeu o fim “muito em breve” do que chama de tirania na Venezuela. Pouco depois, sua saída do território venezuelano levantou questionamentos sobre segurança, pressão política e o futuro da oposição ao governo de Nicolás Maduro.
Estados Unidos: decisões com impacto global
No campo econômico, decisões do governo americano tiveram reflexos diretos no comércio internacional. Após anunciar um tarifaço sobre produtos agrícolas, o presidente Donald Trump suspendeu as taxas sobre itens como como café, carne, banana e açaí para o Brasil. A medida trouxe alívio a exportadores latino-americanos, mas também expôs a instabilidade da política comercial dos Estados Unidos e seus efeitos sobre cadeias globais de produção.
Roubo de joias e fechamento do Museu do Louvre
Em outubro, o Museu do Louvre, em Paris, um dos espaços culturais mais visitados do mundo, permaneceu fechado após o roubo de oito joias históricas da coroa francesa, orquestrado por criminosos que conseguiram extrair peças de valor inestimável em uma ação que durou poucos minutos durante o horário de funcionamento. As autoridades investigaram o caso e o fechamento temporário do museu serviu para reforçar a segurança e avaliar a integridade dos artefatos, além de provocar debate sobre a proteção do patrimônio cultural mundial.

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