
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou, nesta quarta-feira (24/9), sobre a aproximação recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse que os dois deveriam dialogar sobre o tarifaço. Ele também afirmou que a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem pela Câmara dos Deputados não refletiu as vontades da população.
“Acho que ele (Trump) precisa negociar, e o Lula também precisa. Essa situação (tarifaço) é ruim para o Brasil e é ruim para os Estados Unidos também. Da mesma forma que o presidente brasileiro é pressionado aqui, o presidente americano é pressionado lá. Por isso, eu acho que, em algum momento, isso deve convergir. E qual o apelo? Que eles sentem, conversem e se resolvam”, destacou Freitas em evento em Embu das Artes.
De acordo com Tarcísio, diversos setores econômicos do Brasil se preocupam com o tarifaço imposto por Trump e estão sofrendo os efeitos da sanção. “O que eu espero é que ambos sentem para conversar, porque o interesse nacional está em jogo. O interesse do empresário, de quem produz café, de quem exporta café, do pequeno produtor, de quem lida com a proteína animal, que exporta carne, da indústria de máquinas e equipamentos, o interesse de empresas que estão perdendo negócios”, completou.
Lula e Trump já possuem encontro marcado para a próxima semana. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, declarou que a reunião provavelmente acontecerá por telefonema ou videoconferência.
PEC da Blindagem
O governador de São Paulo também se manifestou sobre os protestos, no domingo (21), contra a PEC da Blindagem, que foi rejeitada hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. "Quando você tem uma distorção, a população percebe que está indo por um caminho de privilegiar a impunidade e se revolta", disse. “Elas representam um sintoma de desconexão do que está sendo feito com a vontade das pessoas”, emendou.
Sobre a anistia de Bolsonaro e de envolvidos no episódio do 8 de janeiro, outro alvo das manifestações, Freitas explicou que o processo tratado como dosimetria pelo relator, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), é “o caminho para a paz dialogada”.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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