Legislativo

CPI do Crime Organizado abre etapa com depoimento de Cláudio Castro

Governador do Rio confirmou presença em sessão marcada para a próxima quarta-feira (3/12). Nova fase do colegiado prevê oitiva de 22 autoridades estaduais, entre governadores e secretários de Segurança

Expectativa é que o depoimento de Castro ajude a detalhar o cenário do Rio de Janeiro, estado que enfrenta há anos conflitos entre grupos criminosos e milícias. -  (crédito: Marcelo Regua/Governo do Estado do Rio de Janeiro)
Expectativa é que o depoimento de Castro ajude a detalhar o cenário do Rio de Janeiro, estado que enfrenta há anos conflitos entre grupos criminosos e milícias. - (crédito: Marcelo Regua/Governo do Estado do Rio de Janeiro)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), será o primeiro gestor estadual a participar das oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado. O depoimento está marcado para a próxima quarta-feira (3/12), após convite aprovado pelos integrantes da comissão. A confirmação da presença foi enviada pelo próprio governo fluminense.

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A sessão inaugura uma nova fase dos trabalhos, que incluirá a oitiva de 22 autoridades estaduais, entre governadores e secretários de Segurança Pública de dez estados, além do Distrito Federal. A ordem dos próximos depoimentos ainda será definida pelos senadores, que pretendem traçar um panorama nacional sobre o avanço de facções criminosas e a atuação policial.

Para o presidente da CPI, senador Fabiano Contarato (PT-ES), ouvir gestores estaduais é fundamental para compreender como o poder público tem reagido ao fortalecimento do crime organizado. O parlamentar destacou que governadores comandam diretamente as estruturas responsáveis pelo policiamento ostensivo, pela investigação criminal e pela administração do sistema prisional.

Debate técnico e institucional

Segundo Contarato, a comissão busca esclarecer prioridades e obstáculos enfrentados pelos estados na execução de políticas de segurança. O senador ressaltou que o debate com os gestores deve ser técnico e institucional, visando identificar gargalos e caminhos possíveis para reduzir a influência das facções.

A expectativa é que o depoimento de Castro ajude a detalhar o cenário do Rio de Janeiro, estado que enfrenta há anos conflitos entre grupos criminosos e milícias. O governo fluminense deve apresentar dados, medidas em curso e demandas para reforçar o enfrentamento ao crime organizado em âmbito regional e nacional.

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postado em 26/11/2025 12:30
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