
Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, foram presos preventivamente na manhã desta sexta-feira (15/8), em São Paulo, por determinação da Justiça da Paraíba, suspeitos de exploração e exposição de menores de idade. Segundo o delegado Fernando David de Melo Gonçalves, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o casal estava em rota de fuga do Brasil.
Em coletiva de imprensa, Gonçalves afirmou que não tinha ciência do destino da fuga, mas presumiu a passagem pelo Sul do país, onde há fronteira com o Paraguai e a Argentina. Conforme o delegado, o casal não portava passaporte, apenas a carteira de identidade — único documento necessário para acessar países do Mercosul.
No momento da prisão, foram apreendidos oito celulares do casal e um carro Land Rover registrado na Paraíba, usado para a locomoção até Carapicuíba (SP) — uma viagem de aproximadamente 40 horas. De acordo com o delegado, oito pessoas estavam na casa de Hytalo em Bayeux, que foram liberadas.
"Alguns eram assessores e algumas pessoas relacionadas à investigação. A investigação vai ocorrer na Paraíba, a princípio já lacramos os celulares e serão entregues a investigadores de lá", explicou. O casal permaneceu em silêncio, e participarão de uma audiência de custódia on-line neste sábado (16/8).
"Sendo confirmada a prisão, eles serão conduzidos ao CDP de Carapicuíba. Lá, ficam à disposição da Secretaria da Administração Penitenciária do estado de São Paulo para eventual recambiamento à Paraíba", concluiu o delegado.
"Além do cumprimento do mandado de prisão temporária expedido pela Justiça da Paraíba, os agentes também realizam buscas no endereço onde ele foi localizado, em cumprimento a ordem judicial. A ação segue em andamento", disse a Polícia Civil de São Paulo, em nota enviada ao Correio.
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O influenciador digital é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e Ministério Público do Trabalho (MPT) devido a conteúdos produzidos para as redes sociais nos quais adolescentes são expostos em contextos sexualizados. O caso ganhou repercussão nacional após um vídeo de denúncia de Felipe Bressanim Pereira, conhecido na internet como Felca.
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