Luto

Haddad e Gleisi lamentam a morte de Paulo Frateschi, um dos fundadores do PT

Ex-deputado estadual de São Paulo pelo PT e ex-presidente estadual do partido, Frateschi foi atacado pelo filho nesta quinta-feira (6/11)

O diretório estadual da sigla publicou nota de pesar: Paulo foi
O diretório estadual da sigla publicou nota de pesar: Paulo foi "um dirigente fundamental na organização do PT em São Paulo" - (crédito: Reprodução / Instaragm)

A notícia do falecimento do ex-deputado estadual de São Paulo, Paulo Frateschi (PT-SP), foi recebida com pesar por autoridades políticas da base governista. Frateschi foi assassinado a facadas pelo próprio filho, Francisco Frateschi, na manhã desta quinta-feira (6/11). A esposa de Paulo, Yolanda Maux, também foi atingida ao tentar apartar a confusão, mas passa bem.

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Também ex-presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em São Paulo, Frateschi foi secretário das Relações Governamentais da prefeitura paulista durante o mandato de Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda da terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Hoje nos despedimos do amigo Paulo Frateschi, companheiro querido, homem fraterno e referência de compromisso público e político no Brasil. Ex-presidente estadual do PT em São Paulo e dirigente histórico do partido, foi defensor incansável da democracia, com coragem e determinação. (...) Manifesto profunda solidariedade à companheira Yolanda, aos familiares e aos amigos”, lamentou o titular da Fazenda em publicação feita no X (antigo Twitter).

O diretório estadual do partido publicou uma nota de pesar sobre a morte de seu ex-presidente. No texto, Paulo Frateschi é definido como “um dirigente fundamental na organização do Partido dos Trabalhadores em São Paulo”.

Kiko Celeguim, atual presidente do PT paulista, definiu o colega como “um companheiro valoroso e um amigo estimado”. “Sua contribuição ao PT e à luta por um Brasil melhor jamais será esquecida. Que Deus possa confortar sua família e amigos neste momento de tristeza tão imensa.”

A atual ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também comentou a morte de seu correligionário. Gleisi disse estar “profundamente triste” com a notícia e descreveu a vida de Frateschi como “de coragem política, solidariedade e generosidade”.

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar descreveu, como “muito triste” a informação sobre a morte do ex-deputado estadual. Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, por sua vez, disse que Frateschi fará muita falta: “Uma tristeza enorme tomou conta do meu coração”.

Líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães afirmou estar “muito comovido” com a notícia do falecimento. “Ainda sofrendo a perda de dois filhos, deixa em circunstância trágica. Paulo Frateschi dedicou a vida à luta pela democracia, um companheiro a quem reverenciamos pelo compromisso e generosidade com o projeto de país que sonhamos: justo, democrático e solidário”, acrescentou o parlamentar.

O caso

Ex-deputado estadual, ex-presidente estadual do PT em São Paulo e um dos fundadores do partido, Paulo Frateschi foi atacado com facadas pelo próprio filho, aos 75 anos, em sua casa, na Zona Oeste da capital paulista, sendo atingido nos braços e na cabeça. Segundo a Polícia Militar do estado, Francisco Frateschi, de 42 anos, teria tido um surto psicótico.

A esposa de Paulo, Yolanda Vianna, 64 anos, teria tentado intervir, assim como sua outra filha, mas acabou sendo atingida pelos golpes desferidos por Francisco. O filho estaria em São Paulo para realizar um tratamento psiquiátrico e estaria sob efeito de medicamentos há alguns dias.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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postado em 06/11/2025 16:02 / atualizado em 06/11/2025 17:49
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