Chacina no DF

Chacina no DF: saiba quem são as vítimas e o passo a passo da investigação

Caso de desaparecimento de 10 pessoas, todas da mesma família, teve várias reviravoltas enquanto a polícia investiga o que ocorreu; três envolvidos foram presos e um está foragido

Darcianne Diogo
Talita de Souza
Camilla Germano
postado em 18/01/2023 23:09 / atualizado em 25/01/2023 22:14
Ao todo, foram 10 vítimas: todas ligadas à mesma família  -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais - Divulgação/PCDF)
Ao todo, foram 10 vítimas: todas ligadas à mesma família - (crédito: Reprodução/Redes Sociais - Divulgação/PCDF)

O caso que começou em 13 de janeiro com o desaparecimento de uma mãe, a cabeleireira Elizamar da Silva, e os três filhos — os gêmeos Rafael e Rafaela da Silva, de 6 anos, e Gabriel da Silva, 7 — se transformou, ao longo da investigação da Polícia Civil, em uma das maiores chacinas registradas no Distrito Federal.

Até o início da noite desta terça-feira (24/1), 10 corpos relacionados ao crime foram encontrados: seis carbonizados dentro de dois veículos — os de Elizamar e os três filhos em um Clio Preto, e o da sogra e cunhada da cabeleireira, Renata e Gabriela Belchior, em um Siena —; um do sogro de Elizamar, Marcos Antônio Lopes, encontrado decapitado e sem braços no terreno de uma casa usada como cárcere privado; e três em uma fossa perto de um terreno abandonado no Paranoá — os cadáveres eram do marido de Elizamar, Thiago Belchior, e da ex-mulher e de outra filha do sogro da cabelereira, Cláudia Regina Marques e Ana Beatriz. 

Três homens foram presos por envolvimento com o caso e um deles confessou o assassinato de seis pessoas da família, mas se colocou como contratado de Marcos e Thiago. A tese, no entanto, deixou de ser considerada pela polícia após a identificação do cadáver dos dois. Agora, a investigação acredita que os suspeitos presos — Horácio Carlos Ferreira, 49 anos; Gideon Batista, de 55 anos; e Fabrício Silva, 34 anos —  e outro foragido, Carlomam dos Santos Nogueira, planejaram o assassinato de toda a família por motivação financeira. 

Confira abaixo o passo a passo da investigação e o que se sabe até o momento:

Quinta-feira (12/1) — Elizamar e os filhos foram vistos pela última vez

  • Moradores de Santa Maria, a cabeleireira Elizamar e três dos quatro filhos dela foram vistos pela última vez na quinta-feira (12/1), no salão de beleza dela, situado na 307 Norte, em Brasília;

  • A mulher deixou o local por volta das 21h20 com os três filhos, os gêmeos Rafael e Rafaela da Silva, 6 anos e Gabriel da Silva, 7;

  • Elizamar deu carona para uma funcionária até uma parada de ônibus. A trabalhadora foi quem afirmou à polícia que, às 22h, a cabeleireira a informou que estava chegando no condomínio dos sogros, Marcos Antônio e Renata Belchior, no Itapoã;

  • Segundo o filho mais velho da cabeleireira, de 23 anos — que não teve o nome revelado —, ela foi até a casa dos sogros buscar o marido, Thiago Belchior, que ajudou o pai em uma mudança. Thiago é pai dos gêmeos e de Gabriel, e padrasto do filho mais velho de Elizamar;

  • A cabeleireira chegou ao local por volta das 23h e a localização do celular indica que ficou na casa de Marcos e Renata por 20 minutos. No entanto, ela e os filhos não voltaram para casa;

  • O celular de Elizamar ficou sem sinal até às 0h30 da sexta-feira (13/1), quando houve o registro da mulher passar por um posto de gasolina na BR-260, na altura do Paranoá. Depois, não há mais rastros da família.

Sexta-feira (13/1) — Carro carbonizado é encontrado em Cristalina, mas polícia ainda não sabia do desaparecimento de Elizamar

  • Na sexta-feira (13/1), Elizamar não apareceu para trabalhar, mesmo com a agenda cheia de clientes. O comportamento, segundo os funcionários da cabeleireira, é incomum;

  • Questionado pelo filho mais velho de Elizamar, Thiago disse ter tido um desentendimento com a esposa quando a mulher chegou no condomínio dos sogros. Após a briga, o homem afirma que a mulher deixou o local com os três filhos;

  • Paralelo a isso, a Polícia Civil, que ainda não havia recebido o registro de desaparecimento de Elizamar, foi acionada, na manhã da sexta-feira (13/1), para atender o chamado de um veículo encontrado carbonizado no meio da rodovia GO-436, de Cristalina (GO);

  • No carro, um Renault Clio preto, havia quatro ossadas: uma de uma pessoa adulta e três de crianças. Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia para análise;

  • Mais tarde, o carro foi identificado como propriedade de Elizamar;

  • Em casa, o filho mais velho tentava localizar a mãe, mas não teve sucesso.

Sábado (14/1) — Outro carro carbonizado é encontrado, dessa vez em Unaí (MG)

  • Na manhã de sábado (14/1), a família de Elizamar registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da cabeleireira e dos três filhos dela em Santa Maria;

  • A ocorrência, no entanto, passou para a 6ª DP (Paranoá), uma vez que Elizamar desapareceu ao sair da região;

  • Em Minas Gerais, doze horas depois do Renault Clio preto ter sido encontrado em Cristalina, no Goiás; um outro carro carbonizado e abandonado no meio de uma rodovia foi denunciado à Polícia Civil mineira — o veículo estava perto de Unaí (MG);

  • No local, os agentes mineiros viram uma cena semelhante a que os policiais do DF observaram na sexta: dentro do veículo, um Siena, destruído pelas chamas, havia dois corpos;

  • O automóvel, mais tarde, foi identificado como propriedade de Marcos Antônio, sogro de Elizamar. 

Domingo (15/1) - Boletim registrado e procura pelo paradeiro de Elizamar

  • Em depoimento à polícia, o filho de Elizamar afirmou que recebeu um telefonema do padrasto Thiago, em que ele contou que não sabia o paradeiro de Elizamar e que o dois teriam se desentendido e por isso ela teria pegado as crianças e ido embora

  • A família de Thiago registrou um boletim de ocorrência pelo desaparecimento dele e dos pais, Marcos e Renata, e da irmã, Gabriela Belchior. 

Segunda-feira (16/1) — Carros carbonizados são conectados ao mesmo crime

  • Após depoimento do filho mais velho de Elizamar e o registro do boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Thiago e familiares, a polícia relacionou os dois carros carbonizados ao mesmo caso;

  • Até o momento, a polícia tinha conhecimento de 8 desaparecidos — Elizamar e os três filhos, Thiago, Marcos, Renata e Gabriela;

  • Parentes e familiares de Elizamar foram ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Luziânia para fazer exame de DNA e confirmar ou não se os corpos encontrados no veículo em Cristalina eram da cabeleireira e das crianças. O laudo ainda não foi concluído. 

Terça-feira (17/1) — Suspeitos são presos e depoimento sugere hipótese de crime encomendado

Crime começou pelo sequestro de Renata e Gabriela

  • Segundo o suspeito, Marcos e Thiago arquitetaram o plano. Primeiro, Renata e Gabriela foram sequestradas na quinta-feira (12/1) — Horácio não soube dizer o motivo pelo qual a filha de Marcos e irmã de Thiago também foi incluída no plano criminoso;

  • As duas foram levadas para uma casa transformada em cativeiro no Vale do Sol, localizada entre o Vale do Amanhecer e o Arapoanga. Lá, segundo Horácio, as vítimas permaneceram por 24h;

  • Horácio confirmou que alugou o imóvel dias antes;

  • Mãe e filha tiveram os celulares retidos, foram vendadas e amordaçadas para não gritarem;

  • Thiago e Marcos, segundo o suspeito, se passaram pelas vítimas ao mandar mensagens para terceiros para não levantar a suspeita de desaparecimento;

Elizamar infartou, o que levou Thiago a estrangular filhos, diz suspeito

  • Em depoimento, Horácio diz que na quinta-feira (12/1), Elizamar foi atraída por Thiago para a casa dos pais dele, com a desculpa de precisar de carona para voltar para casa após ajudar o pai em uma mudança. Quando a cabeleireira chegou ao local, Renata e Gabriela já estavam em cativeiro;

  • Segundo ele, Thiago dominou a esposa, amarrou-a e colocou uma venda nos olhos. Com as crianças assustadas, o homem afirmou que era uma brincadeira;

  • Pouco depois, Horácio chegou ao local para encontrar Thiago. Segundo o suspeito, o marido de Elizamar estava no banco da frente do carro dela e, atrás, estava a mulher, com pés amarrados e vendada, e os três filhos;

  • Horário tomou a direção do carro e, junto a Thiago, dirigiram até uma rodovia de Cristalina, no Goiás, acompanhado pelo parceiro, Gideon, que estava em outro veículo;

  • O suspeito diz que o plano de Thiago e Marcos era simular um acidente de carro, mas que Elizamar passou mal, infartou no carro e morreu, o que deixou Horácio e Thiago sem saber o que fazer;

  • Segundo Horácio, Thiago decidiu executar os próprios filhos, os gêmeos de 6 anos, e um de 7. Horácio estrangulou um dos gêmeos, Gideon o outro e o marido de Elizamar e pai dos pequenos estrangulou o filho de 7 anos;

  • Depois, Gideon usou gasolina comprada em posto — versão confirmada por câmeras de segurança do estabelecimento — para atear fogo no veículo com a família dentro;

  • No entanto, Horácio também havia comprado gasolina na madrugada de sexta-feira (18/1). Imagens de câmera de segurança obtidas pela polícia mostram o momento em que ele compra um galão com gasolina em um posto de combustível do Paranoá;

  • Em depoimento, ele confessou que planejava usar o combustível para queimar os corpos de Elizamar e das crianças;

  • Antes do incêndio, os três posicionaram Elizamar ao volante, uma das crianças no banco do passageiro e as outras duas no banco de trás;

  • Segundo depoimento, Thiago teria assistido a cena dos corpos sendo queimados na rodovia;

  • A Polícia Civil ainda não consegue explicar o motivo pelo qual Elizamar teria sido atraída para uma possível emboscada que terminou com o assassinato da empresária e das crianças, já que a mulher não era dona da parte do dinheiro referido por Horácio;

Renata e Gabriela foram assassinadas depois de Elizamar e os filhos

  • Depois da morte de Elizamar e os filhos, o grupo teria se direcionado à Renata e Gabriela. Horácio não deixou claro se Thiago e Marcos estavam envolvidos presencialmente no assassinato das duas;

  • O suspeito contou, apenas, que as mulheres foram levadas até a rodovia perto de Unaí, estranguladas e carbonizadas dentro do carro, um Siena — que foi encontrado no sábado (14/1).

  • No fim da terça-feira (17/1), Thiago e Marcos ainda eram considerados desaparecidos. Apesar da perícia sobre os corpos encontrados nos veículos ainda não estar pronta, a polícia acredita que as vítimas sejam as mulheres apontadas no depoimento de Horácio.

Ex-mulher e filha de Marcos Antônio também desapareceram

  • Ainda na terça-feira (17/1), um boletim de ocorrência registrado na Asa Norte registrou como desaparecidas Cláudia Regina e a filha, Ana Beatriz Marques — ex-mulher e filha, respectivamente, de Marcos Antônio, sogro de Elizamar.

  • De acordo com o documento, as duas desapareceram entre quinta e sexta-feira, mesmo período no qual Elizamar e os filhos sumiram.

Quarta-feira (18/1) — Novo corpo encontrado

  • Um terceiro homem é preso suspeito de também ter envolvimento nos crimes;

  • Fabrício Silva Canhedo, 34 anos, é acusado de fazer a vigilância da casa onde Renata e Gabriela foram mantidas em cárcere;

  • A hipótese do envolvimento de Marcos e de Thiago no assassinato da família perde força após um corpo de homem ser encontrado no quintal da casa onde Renata e Gabriela foram mantidas em cárcere privado;

  • O corpo encontrado na casa estava decapitado e sem os dois braços;

  • De acordo com o delegado Paulo Henrique, da 6ª DP (Paranoá), devido ao estado de decomposição do cadáver, o assassinato teria ocorrido entre 4 e 10 dias atrás;

  • Com as novas informações, a polícia não descarta a hipótese de que pai e filho estejam mortos;

  • O delegado do caso afirmou ainda que a tese de que Gideon, Horácio e Fabrício — presos entre os dias 17 e 18 de janeiro — teriam se unido para assassinar a família inteira ganha força;

  • Gideon foi transferido para carceragem da PCDF;

  • Perícia confirma que corpos carbonizados encontrados em carro na rodovia de Unaí são de duas mulheres; Polícia suspeita que são os corpos de Renata e Gabriela.

Quinta-feira (19/1) — Corpo encontrado e cadáveres em carro são identificados

  • A tese sustentada por Horácio Carlos, de que ele e os outros três suspeitos haviam sido contratados por Marcos e Thiago para assassinar a família é deixada de lado pela polícia. A corporação passa a investigar o caso como a associação dos criminosos para assassinar a família toda por motivação financeira. 

Sexta-feira (20/1) — Cativeiro é alvo de novas buscas

  • Bombeiros e agentes da PCDF voltam ao cativeiro de Renata e Gabriela, local onde foi encontrado o corpo do sogro de Elizamar, Marcos Antônio Lopes, para novas buscas;
  • Assim, a PCDF declarou encerrada as buscas no local definitivamente.

Sábado (21/1) — Imagens mostram momento em que Elizamar entra em condomínio

Domingo (22/1) — Polícia identifica 4º suspeito de envolvimento em chacina; homem é membro do PCC

  • As digitais de Carlomam também estavam no carro de Gideon Batista de Menezes, primeiro suspeito preso, um Renault Scenic.

Segunda-feira (23/1) — Elizamar é enterrada com os três filhos; PCDF encontra imagens de carros deixando cativeiro

  • Apenas um dos carros, o que pertence aos suspeitos, voltou para o local, por volta das 5h03 do mesmo dia;

  • O Siena foi encontrado, na tarde do sábado, carbonizado com dois corpos dentro.

  • Os agentes também encontraram um caderno com o nome das mulheres, os dados bancários delas e quanto, supostamente, cada uma teria em conta corrente. 

  • Um vídeo encontrado pela PCDF em uma vistoria das redes sociais de Carlomam, 4º suspeito e foragido da polícia, mostra o homem na companhia de Fabrício Silva, preso por suspeita de vigiar o cativeiro das vítimas. O registro foi feito há um ano e meio e mostra a relação dos homens.

  • O filho mais velho de Elizamar, Ivonilson Silva, contou ao Correio que "os familiares estão destruídos com o ocorrido";

  • "Justiça. Que esses caras paguem pelo o que fizeram com a minha mãe e com meus irmãos. Desejo tudo de pior para essas pessoas que fizeram isso com a minha família", desabafou o homem ao Correio.

Terça-feira (24/1) — Corpos de Thiago e Cláudia são encontrados em fossa; um cadáver segue não identificado

  • Entre a noite de segunda-feira (23/1) e a madrugada de terça (24/1), a PCDF encontrou três corpos em uma fossa em Planaltina, em um terreno próximo ao Vale do Amanhecer. Eram dois corpos do sexo feminino e um do masculino;

  • No início da tarde da terça-feira (24/1), a polícia confirmou que dois corpos foram identificados: o masculino é de Thiago Belchior, marido da cabeleireira Elizamar. Já um dos femininos é de Cláudia Regina, ex-mulher do sogro da cabeleireira, Marcos Antônio Lopes, encontrado morto e decapitado no cativeiro em que Cláudia foi mantida antes da morte;

  • O terceiro corpo, apontado como o de uma adolescente, ainda não foi identificado. O cadáver deve ser da outra filha de Marcos com Cláudia, a adolescente Ana Beatriz, a única familiar que segue desaparecida — já que os outros nove tiveram o corpo identificado; 

  • Também na tarde de terça, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou que os dois corpos encontrados dentro do Siena carbonizado em uma rodovia próxima à Unaí (MG) eram de Renata e Gabriela Belchior, sogra e cunhada de Elizamar;

  • Os agentes ainda não sabem se as mulheres foram mortas antes ou morreram durante o incêndio no veículo;

  • A identificação foi feita após a PCDF enviar o DNA de Marcos para a PCMG, que relacionou o corpo feminino mais novo com Marcos e identificou parentesco. Depois, o mesmo cadáver foi relacionado com o de sexo feminino mais velho, apontando a relação familiar entre mãe, pai e filha; 

  • Com as novas informações, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana, afirmou que a linha de investigação mais forte "é a de que a família tenha sido morta para que os criminosos ficassem com o dinheiro das vítimas". "E então, eles fizeram uma morte sucessiva desses familiares", acrescentou Ricardo;

  • Um adolescente de 17 anos suspeito de participar da chacina contra a família. Ele foi identificado por meio de uma denúncia anônima de que ele estaria escondido em uma casa, no Itapoã;

  • Em depoimento informal aos policiais, o suspeito disse ter recebido R$ 2 mil para participar da chacina, no entanto, negou ter tido envolvimento direto com as mortes.

Quarta-feira (25/1) — Último corpo é identificado e polícia dá continuidade às investigações

  • No fim da noite de quarta-feira (25/1), a polícia informou que depoimentos dos suspeitos Horácio Carlos, Fabrício Canhedo e Carlomam apontaram Gideon como mentor do crime. Ele e Marcos Antônio se conheceram na prisão e, ao saírem, o sogro de Elizamar o contratou para trabalhar em uma agropecuária. 

A investigação do caso segue em andamento.

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