O grupo Kervansarai, que toca músicas tradicionais de países Mediterrâneos e do Oriente Médio e faz uma viagem da Turquia, ao Cáucaso, até os países árabes e o Norte da África, se apresenta neste sábado (29/11), a partir das 20h30, no Clube do Choro. A meia-entrada custa a partir de R$50 e pode ser comprada no site da Bilheteria Digital.
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O grupo surgiu em 2008 com a intenção de criar um espaço que unisse o Brasil às culturas do Oriente Médio, Mediterrâneo e Cáucaso. Após um processo de viagens, estudos e pesquisas sobre esses países, osmúsicos construíram um repertório que une histórias milenares e a cultura brasileira. É uma mistura de diferentes culturas com um toque da música nacional, o que cria um som singular e diverso.
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Bernardo Bittencourt, um dos membros da banda, explica como a fusão desses estilos constrói uma narrativa única e universal. “Essa singularidade vem, justamente, da fusão desses mundos, dessas culturas. Cada cultura possui um sistema musical específico, muito próprio. Com escalas, timbres e ritmos próprios. E quando essas linguagens se encontram num diálogo com a música brasileira, surge algo novo. É uma música híbrida, mas carrega uma ancestralidade. Ela fala uma linguagem contemporânea e universal. Isso tudo cria uma experiência sonora muito rica, por vezes inesperada, e profundamente humana”, diz.
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A presença de instrumentos típicos, como oúd, qanun, tar, darbuka e riq, desses países é um marco da valorização dessas diferentes culturas. Esses artefatos têm elementos próprios dos seus locais de origem e trazem diferentes ritmos e melodias dessas regiões, mas sempre contextualizados e apresentados com respeito, pesquisa e profundidade histórica.
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Para o show de sábado (29/11), o Kervansarai traz um repertório misto, que inclui músicas autorais e de outros artistas. As canções, adaptadas com arranjos próprios da banda, trazem um repertório de músicos do Oriente Médio, dos Balcãs e da região do Mediterrâneo, além de sempre incluir uma produção brasileira, tocada com instrumentos étnicos e ocidentais.
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O Kervansarai já tocou nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a convite dos árabes. Bittencourt comenta a experiência. “Foi um marco na história do Kervansarai. Um grupo de Brasília, convidado para tocar lá no Rio em 2016, fomos escolhidos pelos próprios árabes, para tocarmos as músicas deles. Foi algo muito especial para nós. Tudo isso, fruto de muita dedicação, porque nós entendemos que quando há verdade no trabalho, quando há entrega, toda a pesquisa e a expressão emocional, ela se traduz em arte. O público, independentemente da origem, se conecta com a energia, com o ritmo, com o sentimento, com a narrativa, então a música se torna a ponte entre esses mundos”.
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Serviço
Kervansarai
Neste sábado (29/11), a partir das 20h30, no Clube do Choro (SDC Bloco G). A meia-entrada custa a partir de R$50 e pode ser comprada no site da Bilheteria Digital. Classificação indicativa livre para todos os públicos (menores acompanhados pelos pais ou responsáveis).
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
Saiba Mais
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