Exposição

Exposição Mostra Acervo Poético ocupa o Museu Vivo da Memória Candanga

A Mostra Acervo Poético chega ao Museu Vivo da Memória Candanga na próxima segunda (6/10) e segue até dia 1 de novembro

Espetáculo
Espetáculo "Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá". - (crédito: Foto: Vanessa Acioly.)

Lucas Maia*

A exposição Memória Candanga — Mostra Acervo Poético, é um espaço que conta a história de mulheres migrantes que contribuíram na construção de Brasília. A mostra está no Museu Vivo da Memória Candanga desde segunda-feira (6/10) e funciona até o dia 1 de novembro. O evento inclui uma programação diversa e acessível, com audiodescrição e interpretação em LIBRAS. São mais de 80 relatos em vídeo, o minidocumentário “Barraca de Memórias”, a apresentação “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá”, vivências, oficinas e rodas de conversa.

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O espaço tem uma decoração característica, inspirada nos lares dessas mulheres. As histórias, que são de diversas regiões do DF, estão nos vídeos e em objetos expostos, para valorizar a memória delas. O projeto tem incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

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A coordenadora artística do projeto, Maysa Carvalho, explica uma das atrações. “Para ouvir essas histórias e fazer ecoar a força de suas protagonistas, criamos a ‘Barraca de Memórias’, um ciclo itinerante de escuta que começou em 2023, que nada mais é do que o nome diz: uma barraca que conduz, troca, instiga e faz compartilhar memórias”, diz. 

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A iniciativa já esteve em outras regiões do DF, como Planaltina, Vila Planalto, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Brazlândia, Candangolândia e Vila Telebrasília. A coordenadora de produção do projeto, Luênia Guedes, explica a escolha dos locais. “Foi ali que se estenderam os acampamentos dos operários e suas famílias, onde encontraram tempo para sonhar uma nova vida. E é em celebração à coragem de sonhar e construir essa cidade que realizamos a exposição Memória Migrante, como uma forma de fazer ecoar as vozes dessas mulheres ainda hoje”, diz.

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O espetáculo “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá” é uma montagem que nasceu a partir da mesma pesquisa do acervo. O show transforma bacias, panelas, roupas de bebê e ferros de brasa em dispositivos poéticos para narrar uma Brasília íntima, feminina e cotidiana. No dia 11 de outubro, às 16h, serão disponibilizados dois ônibus acessíveis, um saindo do Sesi Lab (próximo a rodoviária do Plano Piloto) e outro da Praça do Relógio (Taguatinga) para levar o público para a apresentação. Para utilizar os ônibus, é necessário preencher o formulário, pois as vagas são limitadas.

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Serviço 

Exposição Memória Candanga - Mostra Acervo Poético

A partir da próxima segunda-feira (6/10) até dia 1 de novembro, de segundas a sábados, das 9h às 17h. A entrada é gratuita. Classificação indicativa livre.


Programação completa:

Abertura da exposição

6/10, às 10h

Espetáculo “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá”

8, 9 e 10/10, às 15h

11/10, às 17h30 (dias 10 e 11 sessões com LIBRAS e audiodescrição)

Oficina “Tricotando Histórias”

13/10, às 9h30

22/10, às 15h

01/11, às 15h

Performance dança-teatro: “Primeiro Fio, Tricotando Memórias de um Tempo”

30/10, às 10h

31/10, às 15h

Exibição do documentário: “Barraca de Memórias” e roda de conversa Os Rios da Memória Coletiva com Cosette Castro

14/10, às 10h e 15h

21/10, às 10h e 15h

01/11, às 15h

Vivência Barraca de Memórias

16/10, às 10h

23/10, às 15h

*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco

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postado em 09/10/2025 18:00
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