postado em 26/06/2014 00:00

(foto: AFP)
; Estados Unidos
Corte Suprema
preserva dados
de celulares
A polícia norte-americana não poderá mais vasculhar as informações contidas em telefones celulares de cidadãos que sejam detidos sem obter para isso um mandado judicial específico. Em decisão unânime, a Suprema Corte determinou que a proteção da privacidade de comunicação e armazenamento de dados se estende também aos cerca de 12 milhões de pessoas que são presas anualmente, a maioria por crimes e delitos de menor importância. Na avaliação de juristas, porém, ela terá implicação para investigações que exijam buscas em laptops e tablets, ou mesmo para dados mantidos nas empresas de telefonia. O juiz relator do caso, John Roberts Jr., ressaltou em seu voto a importância dos celulares na vida moderna, ;uma parte tão presente no cotidiano que um visitante hipotético de Marte poderia considerá-los parte da anatomia humana;.
; Egito
Bombas deixam
cinco feridos
no Cairo
Cinco artefatos explosivos de baixa potência explodiram ontem em três estações de metrô da capital egípcia, Cairo, e perto de um tribunal, deixando cinco feridos (foto). Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Hani Abdel Latif, uma das vítimas seria integrante da Irmandade Muçulmana, colocada na ilegalidade depois da deposição do presidente Mohammed Morsi, o primeiro eleito livremente na história do país. Desde o golpe contra Morsi, em julho de 2013, foram detidos milhares de suspeitos de pertencer à organização ou simpatizar com ela. Mais de 600 foram condenados à morte sob acusação de promover a violência, e no início da semana um tribunal confirmou a sentença para 183 dos réus. Os atentados, embora não tenham causado mortes, despertam temores de um novo surto extremista no país sob o governo do marechal Abdel Fatah Al-Sisi, que liderou a deposição de Morsi e foi eleito presidente no mês passado, com quase 97% dos votos.
; Venezuela
Punido por
criticas a
Maduro
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, chavista) suspendeu um de seus dirigentes depois de ele respaldar acusações de corrupção contra o governo do presidente Nicolás Maduro. De acordo com o jornal El Mundo, Hector Navarro, que foi ministro da Educação e de Energia no governo de Hugo Chávez, foi afastado das funções no partido após publicar uma carta na qual manifestou apoio às criticas de Jorge Giordani, ex-ministro do Planejamento, sobre a falta de ação de ação do atual governo para impedir o desvio de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões, por meio de uma fraude controles cambiais. Giordani, que foi o responsável pelo plano de congelamento de preços no país, foi demitido na semana passada e passou a proferir criticar o presidente. ;Giordani é um traidor, já que denunciou a distribuição de dólares para empresas e propôs um plano para evitar que isso continuasse?; , provocou Navarro.